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Robert Downey Jr. aceita o troféu de Estrela de Ação por "Homem de Ferro 3" no People's Choice Awards 2014

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Sandra Bullock levou quatro prêmios, entre eles Atriz Dramática Favorita e Atriz Cômica Favorita

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Justin Timberlake foi eleito o Cantor Favorito e levou o troféu de Álbum Favorito por "The 20/20 Experience"

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Ian Somerhalder e Nina Dobrev levaram o troféu de casal com mais química na TV

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Chris Colfer, de "Glee", ganhou o prêmio de melhor ator de série cômica

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Kat Dennings e Beth Behrs, de "2 Broke Girls", foram as apresentadoras da cerimônia

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Britney Spears foi escolhida a artista pop favorita de 2013

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A série "The Big Bang Theory" ganhou a categoria de melhor série de comédia

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A banda OneRepublic, do vocalista Ryan Tedder, se apresentou durante a cerimônia

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Kaley Cuoco ganhou na categoria melhor atriz de série cômica

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Aconteceu em Los Angeles na noite dessa quarta-feira (8) o People's Choice Awards 2014, premiação onde os favoritos da música, cinema e TV são escolhidos por voto popular. "Gravidade" e "Homem de Ferro 3" foram os grandes vencedores da cerimônia, transmitida no Brasil pelo canal Warner. Os longas de ação levaram, cada um, três troféus. 

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Apresentada por Kat Dennings e Beth Behs, de "2 Broke Girls", a cerimônia distribuiu prêmios em mais de 50 categorias, incluindo destaques de cinema, TV e música. 

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A produção estrelada por Robert Downey Jr. ganhou o principal prêmio da noite, o de filme favorito. Também foi agraciado nas categorias filme favorito de ação e ator de ação favorito para o intérprete de Tony Stark. 

"Gravidade", por sua vez, levou a melhor em filme dramático favorito e rendeu ao seu elenco dois prêmios, o de atriz dramática favorita, para Sandra Bullock, e dupla favorita, para a artista e seu companheiro de cena, George Clooney. Bullock também foi a vencedora da categoria de atriz cômica, com "As Bem-Armadas".

Nas categorias de TV, "The Big Bang Theory" foi a série cômica favorita. Chris Colfer, de "Glee", levou a estatueta de ator de comédia favorito. 

Justin Timberlake foi o vencedor das nomeações musicais. O músico levou três estatuetas, incluindo as de artista masculino favorito, artista de R&B e álbum, por "The 20/20 Experience". Taylor Swift levou, novamente, o prêmio de artista country, enquanto Britney Spears abriu um sorrisão quando recebeu o de artista pop. 

Veja todos os resultados abaixo: 

Cinema

Filme Favorito: "Homem de Ferro 3"
Ator Favorito: Johnny Depp
Atriz Favorita: Sandra Bullock
Filme de Ação Favorito: "Homem de Ferro 3"
Estrela de Ação: Robert Downey Jr.
Ator Dramático Favorito: Leonardo DiCaprio
Atriz Dramática Favorita: Sandra Bullock
Filme Cômico Favorito: "As Bem-Armadas"
Ator Cômico Favorito: Adam Sandler
Atriz Cômica Favorita: Sandra Bullock
Filme de Terror Favorito: "Carrie"

TV

Ator de Série Dramática: Josh Charles
Atriz de Série Dramática: Stana Katic
Série de Comédia Favorita: “The Big Bang Theory”
Ator de Série Cômica: Chris Colfer
Atriz de Série Cômica: Kaley Cuoco
Série de Ficção Científica/Fantasia Favorita: "Beauty and the Beast"

Música

Música Favorita do Ano: "Roar"- Katy Perry
Álbum Favorito: “The 20/20 Experience” - Justin Timberlake
Cantor Favorito: Justin Timberlake
Cantora Favorita: Demi Lovato
Artista Pop Favorito: Britney Spears
Artista R&B Favorito: Justin Timberlake
Banda Favorita: One Direction
Novo Artista Favorito: Ariana Grande
Video Clipe Favorito: "Roar" - Katy Perry

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Caio Menezes

Para quem mora em cidades pequenas do interior do Brasil, fazer faculdade longe de casa sempre foi uma alternativa -- ou até um sonho. Mas desde a criação do SiSU, em 2009, o número de estudantes que deixaram sua cidade natal para cursar o ensino superior em outras regiões vem crescendo cada vez mais.

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Dados do Ministério da Educação provam que o deslocamento de estudantes no Brasil aumentou nos últimos anos. Em 2013, mais de 15 mil estudantes deixaram seu Estado de origem para fazer faculdade em outros lugares. Minas Gerais foi a região que mais recebeu alunos, pouco mais de 2400, enquanto São Paulo “exportou” quase 5000 calouros.

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Depois de terem se dado bem nos vestibulares e no Enem, milhares de estudantes brasileiros que entrarão na faculdade neste ano e estudarão longe de casa estão passando por outros desafios. O maior deles é achar onde morar. E a primeira opção que vem na cabeça de quem está saindo das asas dos pais é morar em uma república, que além de ser a alternativa mais barata, também parece ser a mais divertida.

Mas está enganado quem acredita que a vida numa república é um eterno “American Pie”. Quem espera ir para lá e fazer festas todos os dias vai ter um grande choque: a experiência é mais um aprendizado de como sobreviver longe dos pais do que uma farra interminável.

Caroline Fernandes, 20, é prova disso. Ela saiu de Jacareí, no interior de São Paulo, para estudar Comunicação em Mariana, Minas Gerais. “Eu sempre fui muito dependente dos meus pais. Eles me levaram e buscaram na escola a vida toda”, conta a segundanista da Universidade Federal de Ouro Preto. “Não foi fácil acostumar com as novas responsabilidades, a gente passa a dar muito mais valor a coisas bem simples e vê que a realidade é complicada”, admite.

Desde o ano passado, Caroline é uma das cinco moradoras da república Boa Pergunta. “Eu procurava uma república sem aquelas tradições de batalha, uma coisa bem de boa mesmo, sem as bagunças de festas”, conta a paulista.

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Ao contrário do que muitos podem pensar -- inclusive os pais --, nem todo mundo que está em busca de uma república está procurando por festas e curtição. É o caso de Vitória Bena, 19, que vai começar a cursar medicina em uma faculdade particular de Belo Horizonte e está em busca de uma moradia. “Eu estou saindo de casa e gastando dinheiro dos meus pais para estudar. Não quero desperdiçar nenhuma oportunidade”, afirma a mato-grossense.

Para ela, as festas são legais, mas não podem atrapalhar os estudos. “Acho super saudável ocorrerem festas, mas elas têm que acontecer com a concordância de todos”, diz a futura universitária.

Apesar de não querer curtição, a socialização entre os estudantes é um dos motivos que levam os calouros às repúblicas. Mariana Chevrand, 18, é um exemplo disso. “Sou bem tímida e isso foi uma das coisas que me levou a escolher morar em república, porque assim vou ser obrigada a socializar com os outros”, explica a carioca de Nova Friburgo, atualmente matriculada em um curso interdisciplinar em Artes e Design da Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerias.

A socialização é uma das questões que deve ser levada em conta na hora de decidir morar ou não em uma república. Esse foi o principal motivo pelo qual Caroline saiu da primeira república em que morou em Mariana. “Com uma semana lá, eu percebi que não me adaptava e que as meninas não combinavam comigo. Era eu e mais três meninas, nenhuma fazia o mesmo curso que eu e só uma se preocupava em conversar comigo”, lembra a estudante. “Sem contar que eu era tímida, aí dificultava muito também”.

Para Vitória, conviver com pessoas diferentes é o maior desafio de dividir uma casa com outros estudantes. “Uma coisa é morar com a sua família, onde todo mundo te conhece e tem total liberdade pra te mandar ficar quieta ou lavar a louça. Já com outras pessoas, fica sempre aquela ressalva de falar alguma coisa com medo de prejudicar a convivência”, avalia Vitória, que dividia um apartamento com uma amiga em Curitiba.

Os que já passaram pela fase da decisão -- e convencimento dos pais -- têm uma outra preocupação: achar a república ideal. “A minha república ideal teria regras de convivência, como horário máximo pra barulho e festas e um quadro de tarefas pra limpeza e organização, além de um ambiente claro e fresco pra convivência comum”, enumera Vitória.

A infraestrutura também deve ser levada em conta. “Tem que ter uma estrutura adequada. Não adianta ter muitas pessoas legais se não tem estrutura pra sustentá-las”, diz Mariana.

Outro ponto a ser avaliado é a localização do imóvel. “É bom procurar uma república que não seja muito longe do campus”, aconselha Iago Moraes, 17, que saiu de Socorro, no interior de São Paulo, para morar em Limeira e cursar o ensino médio em um colégio da Unicamp. “Se não puder ser perto, que seja num lugar seguro ou que precise pegar um ônibus só [para chegar à faculdade]. Ajuda até a guardar dinheiro”.

A questão mais importante na hora de escolher a república certa talvez seja os colegas de casa. “É importante se dar bem com a galera que mora com a gente, sem dúvidas. Saber conversar, negociar e ser tolerante é fundamental”, garante Caroline. “É importante estar num lugar onde você se identifique com os moradores, já que eles vão acabar virando sua segunda família”, diz.

Mas, depois de ter tudo certo, veteranos e calouros concordam em uma coisa: a experiência de morar em uma república é única e muito válida. “Recomendo muito para quem é dependente demais dos outros”, afirma Igor. Caroline vai mais longe. "A experiência acaba sendo ótima e o resultado são amizades que duram a vida toda”, garante a universitária.

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Ostentação, protestos e superexposição marcaram o universo jovem em 2013

Caio Menezes

A cidade de São Paulo completa 460 anos neste sábado (25) em um momento muito particular de sua história, em que os jovens estão ficando cada vez mais conscientes de seu papel na sociedade. Prova disso foram os acontecimentos de 2013: os protestos que tomaram a Avenida Paulista, as demandas por mais espaços culturais na metrópole e a ocupação da cidade pelos jovens, desde os skatistas da Praça Roosevelt aos esportistas de fim de semana do Minhocão.

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Para entender o que o jovem busca em São Paulo, o iG Jovem reuniu cinco paulistanos de 15 a 19 anos, moradores de diferentes regiões do município, para discutir os encantos e os problemas da cidade. Todos são unânimes em duas coisas: amam São Paulo, mas consideram a segurança pública o maior problema da megalópole.

É o que apontam Natália Kishimoto, 18; Pedro Mietto, 16; Matheus Rodrigues, 15; Amanda Maiorquim, 19; e Bruno Leão, 17. Matheus, morador de Itaquera, na Zona Leste de SP, admite não se sentir seguro nem no próprio bairro. “Você não pode mais andar tranquilo na rua”, afirma o estudante.

Mas a violência não é um problema específico da região leste da cidade. “Eu já sofri uma tentativa de assalto entrando em casa com a minha mãe. Até hoje ela é neurótica com essas coisas”, conta Natália, moradora de Interlagos, no sul de São Paulo. Bruno, seu namorado, foi roubado na mesma região. “Moro a duas quadras de uma delegacia e já fui assaltado na rua de casa”, relata.

Pior que o trânsito

Amanda, moradora da Lapa, acha a falta de segurança mais grave do que o trânsito caótico da cidade. “O trânsito você até aguenta, mas a violência não”, compara. Pedro, morador de Pirituba, na Zona Oeste, acredita que o policiamento é uma das ferramentas para combater a criminalidade. “Se for um policiamento bem firme, só a polícia já resolve”, acredita. Amanda concorda. “Às vezes eu ando à noite em um lugar e percebo que não tem nenhum policial por perto. Acho que deveriam aumentar o número de policiais nos lugares”, diz.

Da esquerda para a direita: Natália, Bruno, Amanda, Matheus e Pedro falaram sobre os problemas de SP

Foto: Edu Cesar / iG

Pedro Mietto, 16, é morador de Pirituba, na Zona Oeste da cidade

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Amanda Maiorquim, 19, é moradora da Lapa, na Zona Oeste da cidade

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Matheus Rodrigues, 15, é morador de Itaquera, na Zona Leste da cidade

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Natália Kishimoto, 18, é moradora de Interlagos, na Zona Sul da cidade

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Bruno Leão, 17, é morador de Interlagos, na Zona Sul da cidade

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Para o grupo, a segurança pública e a falta de espaços de lazer são os maiores problemas de SP

Foto: Edu Cesar / iG

Além de incômoda, a sensação de insegurança atrapalha o lazer dos jovens. “Às vezes a gente quer ir para a Augusta à noite, fazer alguma coisa diferente, e fica complicado porque é perigosíssimo”, afirma Amanda, que tem o Viaduto do Chá como seu lugar preferido na cidade.

Outra queixa dos cinco jovens é a escassez de opções de lazer na cidade. “Até tem coisas para fazer, como teatros e cinemas, mas falta divulgação”, reclama Amanda. Para Pedro, que gosta de ir a shoppings e andar de skate no Parque Villa-Lobos, SP poderia oferecer mais alternativas de lazer. “Em alguns lugares, poderiam muito bem construir algo legal. Em Pirituba tem um parque fechado há mais de 7 anos”, diz.

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Matheus acredita que a falta de lugares de convivência e lazer é a principal carência de seu bairro. “Eu gostaria de mais parques e shoppings em Itaquera”, admite o estudante, cujo lugar preferido na cidade é uma quadra de futebol perto de sua casa.

Já para Bruno, Interlagos é uma região bem servida de opções de lazer. “Tem a represa [de Guarapiranga], onde dá pra fazer stand up paddle, tem outras opções. É um bairro bem servido”, conta Bruno. Natália não concorda com o namorado. “Eu gosto mais de ir para a Augusta, então para mim o bairro não tem tantas opções legais”, diz.

Opiniões opostas sobre o tal rolezinho

A falta de opções de lazer e centros de convivência se relaciona intimamente com um fenômeno que virou pauta nas últimas semanas: o rolezinho. “Sou contra o rolezinho. No último, passei perto de onde o pessoal se encontrou e vi um monte de gente sendo roubada”, conta Matheus.

Em contrapartida, Amanda se diz a favor do encontro de jovens. “Eu não sou contra as pessoas se reunirem em grupos para fazer passeios. Mas acho chato quem só vai para arrumar confusão”, afirma.

Por mais ônibus e linhas

Outro grave problema apontado pelo grupo é o transporte público. “A situação é decadente”, lamenta Amanda. Para ela, aumentar o número de ônibus e linhas já melhoraria muito a situação. “Só tem um ônibus que passa perto da minha casa e vai para o centro, e ele demora muito ou sempre está lotado”, diz. A tarifa também é outro problema. “Pelo serviço oferecido, é muito caro”, afirma Pedro sobre o preço da passagem, atualmente custando R$ 3,00.

Apesar dos esforços da prefeitura para melhorar os serviços de transporte, criando corredores de ônibus e novas linhas, a situação continua a mesma. “Essas melhorias não chegaram à minha região”, diz Amanda.

Entretanto, eles acreditam que alguns problemas podem ser amenizados na época da Copa do Mundo. “Quando tem corrida em Interlagos o bairro fica uma maravilha, todos os buracos são tapados, tem polícia na rua, você pode dormir com o portão de casa aberto. Quando passa a época da corrida, todas as melhorias também vão embora”, afirma Bruno, vizinho do Autódromo de Interlagos.

Nenhum dos cinco jovens é a favor da Copa do Mundo. “Eu acho que tem coisas mais importantes para fazer com o dinheiro do que um evento assim, que vai durar um mês e só vai trazer uma ou outra melhoria”, diz Pedro.

"Depois da Copa vai piorar"

Para Matheus, morador da região da Arena Corinthians, a sede paulista do Mundial, a Copa é um mau negócio. “Eles vão deixar de investir na educação para investir nisso”, afirma. A cinco meses da abertura do campeonato, marcada para acontecer em São Paulo, o estudante não vê muitas mudanças no bairro. “Estão fazendo algumas mudanças nos arredores do estádio, mas a vida das pessoas continua na mesma. E depois da Copa vai piorar, o governo vai largar a região”, acredita.

Segundo os cinco jovens, um dos pontos mais positivos da cidade de São Paulo é a diversidade. “Aqui tem todos os tipos de lugares e sempre tem algo para fazer. Tem vários lugares para ir, várias opções”, diz Natália.

Diversidade e preconceito

A diversidade entre os cerca de 11,5 milhões de habitantes também é ponto positivo para a cidade na visão dos adolescentes, mas eles reconhecem que existe muito preconceito. “Eu não sofro preconceito, mas sempre vejo”, conta Natália. Já Amanda sofre isso na pele. “Sofri preconceito na rua, as pessoas chamando e zoando. Se você for diferente, sempre vai ter um para falar alguma coisa”, conta a jovem, que costuma frequentar piqueniques vitorianos e se vestir com roupas de época.

Mas a diversidade da cidade pode ser uma arma contra o preconceito. “As pessoas têm um modelo de cidadão perfeito na cabeça e quando alguém não se enquadra elas ficam chocadas”, acredita Pedro.

Apesar de todos os problemas, os jovens concordam que São Paulo pode se tornar uma cidade ideal. “Se resolverem os problemas de transporte, saúde e segurança, a cidade fica perfeita para mim”, diz Pedro, fã do ritmo frenético da capital. “Melhorando o lazer também ficaria ótimo”, acrescenta. “A cidade tem tudo, só falta lapidar para melhorar”, acredita Bruno, enquanto Natália aposta na gentileza para melhorar as relações entre os moradores da metrópole.

São Paulo ainda não é a cidade ideal, mas, para o grupo, é difícil trocar a capital por outro lugar. “São Paulo é uma casa. Nenhuma casa consegue ser normal, tem sempre uma bagunça, mas eu sempre morei aqui e gosto daqui”, diz Pedro.

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iG São Paulo

São Paulo receberá entre os dias 4 e 7 dezembro a primeiro edição brasileira da Comic-Con. Reunindo fãs de quadrinhos, cinema e cultura geek, o evento é o primeiro em solo brasileiro nos moldes da famosa festa de San Diego.

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Segundo o site "Omelete", atores, dubladores e criadores de quadrinhos e animes deverão estar entre as atrações do evento, que também contará com lançamentos inéditos e concursos de cosplay.

Em San Diego, Califórnia, a Comic-Con existe desde 1970 e hoje é o maior evento do genêro. Todos os anos, milhares de fãs de cultura pop ocupam a cidade e a festa também é palco para palestras e entrevistas de estrelas de Hollywood, além de lançamentos de séries e filmes.

A Comic-Con Experience acontecerá no Expo Imigrantes, zona sul de São Paulo. As informações sobre preços e venda de ingressos deverão ser divulgadas nos próximos meses.

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iG São Paulo

Foi anunciado no sábado (25) que São Paulo receberá pela primeira vez a Comic-Con Experience, evento de cultura pop inspirado na Comic-Con de San Diego, maior do gênero no mundo. Para a decepção dos ansiosos, a convenção só acontecerá em dezembro mas, até lá, os nerds terão uma agenda muito atribulada, com vários encontros geeks, feiras de quadrinhos e exposições acontecendo pelo Brasil. Confira na lista os principais eventos nerds confirmados para 2014 até então:

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FEVEREIRO

SanaFest 2014 (CE)
O festival leva ao Ceará o blogueiro Cid, do NãoSalvo.com.br, os dubladores Hermes e Gilberto Baroli, além dos irmãos Piologo do Mundo Canibal e atrações musicais.
Quando: 1 e 2 de fevereiro
Onde: Centro de Eventos do Ceará - Avenida Washigton Soares nº 999 - Fortaleza/CE
Quanto: de R$ 23 a R$ 150
Mais informações no site oficial do evento

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1º Festival Yasumi Juazeiro (BA)
O cantor Detonator é a principal atração do evento, que também terá feiras, concursos de cosplay e campeonatos de games.
Quando: 1 e 2 de fevereiro
Onde: Centro de Cultura João Gilberto - Rua José Petitinga, s/nº - Juazeiro/BA
Quanto: de R$15 a R$20
Mais informações no site oficial do evento

Anime Gakuen de Verão 2014 (SC)
Concursos de cosplay, campeonatos de board games e o animekê, karaokê com músicas de anime, são as grandes atrações do festival catarinense.
Quando: 8 e 9 de fevereiro
Onde: Faculdade Anhanguera - Rua Luiz Fagundes, 1680 - São José/SC
Quanto: de R$ 10 a R$ 30
Mais informações no site oficial do evento

Animash Festival (GO)
A principal atração do evento será os irmãos Piologo, famosos na internet com o canal de vídeos Mundo Canibal.
Quando: 9 de fevereiro
Onde: Centro Cultural Martim Cererê - Rua 94 a - Setor Sul - Goiânia/GO
Quanto: de R$15 a R$20
Mais informações no site oficial do evento

Anime no Gakko 2014 (RJ)
A convenção carioca tem atrações internacionais, palestra com os dubladores de League of Legends e concurso de cosplay com prêmio em dinheiro.
Quando: 9 de fevereiro
Onde: Fluminense Atlético Clube - Rua Xavier de Brito, 22 - Niterói/RJ
Quanto: de R$20 a R$25
Mais informações no site oficial do evento

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Anime Victory 2014 (RJ)
Os concursos de K-Pop valendo um tablet e de cosplay valendo viagens para o Anime Friends são as grandes atrações do festival.
Quando: 9 de fevereiro
Onde: América Futebol Club - Rua Campos Salles, 118 - Rio de Janeiro/RJ
Quanto: de R$15 a R$20
Mais informações no site oficial do evento

Open Games (RJ)
A Livraria Cultura será sede de um encontro de jogadores de RPG e jogos de tabuleiro, como Guerra dos Tronos Card Game e The Walking Dead Board Game.
Quando: 15 de fevereiro
Onde: Livraria Cultura - Loja Cine Vitória - Rua Senador Dantas, 45 - Rio de Janeiro/RJ
Quanto: grátis
Mais informações no site oficial do evento

Anime Festival 2014 (MG)
Com shows, quiz com prêmio em dinheiro, concurso de cosplay e batalha entre caravanas, o evento é o primeiro grande festival do gênero em Minas Gerais neste ano.
Quando: 15 e 16 de fevereiro
Onde: MinasCentro - Rua Guajajaras, 1022 - Belo Horizonte/MG
Quanto: de R$20 a R$50
Mais informações no site oficial do evento

Anime Pocket 2014 (RJ)
Apostando em ingressos baratos, a convenção oferece gincanas, concursos e brindes. A Liga Oficial Pokemon do Rio de Janeiro é uma das atrações.
Quando: 16 de fevereiro
Onde: América Futebol Club - Rua Campos Salles, 118 - Rio de Janeiro/RJ
Quanto: de R$8 a R$20
Mais informações no site oficial do evento

Geeknique 25 (RJ)
Com o objetivo de reunir fãs da cultura geek, o piquenique acontece em um parque carioca e conta com gincanas e brincadeiras.
Quando: 23/2
Onde: Quinta da Boa Vista - Rio de Janeiro/RJ
Quanto: grátis
Mais informações no site oficial do evento

MARÇO

Festival Anima-Dô (GO)
A convenção traz mostras de animes e cartoons, gincanas e uma batalha medieval como principais novidades
Quando: 9 de março
Onde: Centro Cultural Martim Cererê - Rua 94 a - Setor Sul - Goiânia/GO
Quanto: de R$15 a R$20
Mais informações no site oficial do evento

Gamepólitan 2014 (BA)
A maior feira de games da Bahia promete mostrar os novos lançamentos do mercado, além de promover campeonatos com premiação em dinheiro.
Quando: 15 e 16 de março
Onde: Centro de Convenções da Bahia - Av. Simon Bolívar, S/N - Salvador/BA
Quanto: valores ainda não divulgados
Mais informações no site oficial do evento

Anime Summer (SP)
O festival no litoral de São Paulo conta com palestras com os produtores do Mundo Canibal, espaços temáticos e atividades para fãs de anime.
Quando: 29 de março
Onde: Centro de Convenções de São Vicente - Av. Capitão Luiz Pimenta, 811 - São Vicente/SP
Quanto: valores ainda não divulgados
Mais informações no site oficial do evento

ABRIL

Game of Thrones: The Exhibition (RJ)
Depois de passar por diversas cidades no mundo tudo (inclusive em São Paulo), a exposição chega ao Rio com mais de 100 itens utilizados nas gravações da série.
Quando: de 5 a 9 de abril
Onde: Rio de Janeiro/RJ (ainda sem local definido)
Quanto: valores ainda não divulgados

Anime&Ação (RJ)
O evento na baixada fluminense tem o intérprete Ricardo Cruz e um mega campeonato de League of Legends como principais atrações.
Quando: 6 de abril
Onde: Teatro SESI - Rua Artur Neiva, 100 - Duque de Caxias/RJ
Quanto: valores ainda não divulgados
Mais informações no site oficial do evento

MAIO

Animextreme (RS)
A 20ª edição da festa terá intérpretes de músicas de animes, além de concursos de cosplay e campeonatos.
Quando: 3 de maio
Onde: Centro de Eventos da FIERGS - Av. Assis Brasil, 8787 - Porto Alegre/RS
Quanto: valores ainda não divulgados
Mais informações no site oficial do evento

Animegeek (PA)
O festival de cultura pop e oriental realizará sua primeira edição neste ano em maio e promete palestras com webcelebridades e concursos diversos.
Quando: 3 e 4 de maio
Onde: Colégio Santo Antonio - Praça Dom Macedo Costa, 128 - Belém/PA
Quanto: valores ainda não divulgados
Mais informações no site oficial do evento

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Anime Clube Fest (GO)
A principal atração do evento será a dubladora Letícia Quinto, de “Cavaleiros do Zodíaco”, que ministrará um workshop.
Quando: 11 de maio
Onde: Goiânia/GO (ainda sem local definido)
Quanto: valores ainda não divulgados
Mais informações no site oficial do evento

Festival Geek Prime (DF)
Cauê Moura, Away e membros do La Fênix são os grandes nomes do festival, que também terá shows e concursos.
Quando: 24 e 25 de maio
Onde: Colégio Notre Dame - SGAS Quadra 914 Conj. A Lts 63/64 - Brasília/DF
Quanto: de R$15 a R$50
Mais informações no site oficial do evento

JULHO

Anime Friends (SP)
O maior festival do gênero na América Latina acontece todos os anos em São Paulo, em julho. No ano passado, o evento contou com dubladores, shows, concursos e palestras.
Quando: Julho
Onde: São Paulo/SP (ainda sem local definido)
Quanto: valores ainda não divulgados
Mais informações no site oficial do evento

Encontro Internacional de RPG (SP)
Reunindo jogadores de RPG do mundo todo, o encontro promove campeonatos e lançamentos de novos jogos, além da interação entre os fãs do gênero. Em 2013, o evento aconteceu no Anime Friends.
Quando: Julho
Onde: São Paulo/SP (ainda sem local definido)
Quanto: valores ainda não divulgados

SETEMBRO

Gibicon (PR)
A Gibicon é uma das principais convenções de quadrinhos do Brasil, trazendo lançamentos, palestras e tardes de autógrafos com autores.
Quando: de 4 a 7 de setembro
Onde: Curitiba/PR (ainda sem local definido)
Quanto: valores ainda não divulgados
Mais informações no site oficial do evento

OUTUBRO

Brasil Game Show (SP)
O evento é considerado a maior feira de games do país e é palco para grandes lançamentos, mostrando as principais novidades do mercado.
Quando: de 9 a 12 de outubro
Onde: Expo Center Norte - Rua José Bernardo Pinto, 333 - São Paulo/SP
Quanto: valores ainda não divulgados
Mais informações no site oficial do evento

DEZEMBRO

Comic-Con Experience (SP)
Inspirada na Comic-Con de San Diego, a convenção chega ao Brasil esperando 60 mil visitantes e prometendo apresentar novos lançamentos do mercado de nerd.
Quando: de 4 a 7 dezembro
Onde: Expo Imigrantes - Rod. dos Imigrantes, km.1,5 - São Paulo/SP
Quanto: valores ainda não divulgados
Mais informações no site oficial do evento

Ressaca Friends (SP)
Edição de verão do Anime Friends, o evento é um dos mais aguardados pelos nerds. Em 2013, o festival teve concursos de cosplay, batalha campal e palestras com dubladores e quadrinistas.
Quando: Dezembro
Onde: São Paulo/SP (ainda sem local definido)
Quanto: valores ainda não divulgados
Mais informações no site oficial do evento

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Natália Eiras

No auge do verão, a temperatura de São Paulo chegou, nessa terça-feira (28), a 32º C. Se na rua já estava quente, dentro da arena da Campus Party Brasil 2014, que acontece até sábado(1) no centro de exposições Anhembi, a sensação térmica era, como os próprios participantes estavam dizendo e a reportagem pôde conferir, “infernal”. Como em todas as edições do evento o calor é uma constante, e o combo "bermudão + chinelo" se tornou o uniforme extra-oficial dos campuseiros.

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Uma única volta pela arena e logo você se sente em casa. Afinal, os participantes se vestem como se estivessem na sala de estar de sua mãe. “É mais confortável e deixa a gente mais fresco”, diz o estudante Kalis Machado, 19, de Salvador, na Bahia.

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Oriunda de Pato Branco, no Paraná, Ana Caroline Bonafin, 19, é novata na CPBR e, apesar de ter ouvido falar sobre a sensação térmica dentro da arena, foi pega de surpresa pelo “bafo”. “Eu trouxe só dois shortinhos e me arrependi”, diz a estudante de engenharia da informação. Ainda assim, ela estava melhor preparada que as amigas de viagem. “Eu as avisei para trazer também”. Nos pés, os chinelos de dedo são inseparáveis. “Eu os lavo todos os dias no banho”.

Já Felipe Melo, 25, de Juiz de Fora, Minas Gerais, aprendeu a usar bermudão depois de derreter durante a edição de 2012. “Eu tinha colocado um monte de calça porque achava que, por ser São Paulo, ia fazer frio. Mas, ainda assim, dentro do galpão é bem quente”. Para Pedro Henrique Morais, 22, de Brasília, Distrito Federal, calça é só para vir e voltar para casa. “Trouxe só a do corpo mesmo.”

A artista plástica Veramar Martins, 28, de Goiânia, Goiás, está pela segunda vez na Campus Party. Na primeira vez, passou bastante calor. Desta vez, além dos shortinhos, apostou em outras peças mais frescas. “Muita camiseta e blusinha para aguentar esta semana”. Para ficar com os pés mais frescos, chinelos estilosos com as unhas combinando.

Também adepta da sandália de dedo, a estudante Rosângela Bezerra, 21, moradora de São Paulo, tentou usar uns calçados mais arrumadinhos, mas, logo no segundo dia do evento, viu que nada baterá o bom e velho chinelo. “Até trouxe uma sapatilha, mas nem isso estou aguentando”.

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Organização, estrutura e sossego: o que os estudantes buscam em uma república

Natália Eiras

Tem gente que aproveita a Campus Party, cuja sétima edição acontece em São Paulo até sábado (1), para mostrar os computadores de última geração que sugaram suas últimas economias. Outros não querem apenas exibir máquinas superpotentes ou outras parafernálias tecnológicas, mas coisas inusitadas que, além de divertir os participantes, servem para chamar a atenção para um negócio ou apenas para ajudar a conhecer gente nova através do humor.

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Grupo incentiva meninas a participarem do universo da tecnologia

É muito difícil não ver um lobisomem sentado em uma das bancadas de computadores. O boneco, do tamanho de um homem adulto, é do técnico de hardware Rafael Ferreira, 33, que o trouxe nas cinco vezes em que participou da Campus Party.

“Ele ficava em uma pousada de um amigo nosso”, diz o nerd de Joaonópolis, na divisa de São Paulo com Minas Gerais. Para carregar o lobisomem pela viagem de 121km, o campuseiro usou uma caminhonete. Mesmo com todo o trabalho, ele garante que não é uma forma de fazer propaganda, apenas um jeito de se divertir. “Não representa nada, é só uma brincadeira”, diz.

Quem vê o comunicador Dimitri Leone, 26, com o seu saco de 2kg de salgadinho pensa que ele vai viver disso durante todo o evento. Mas o campuseiro de Pouso Alegre, no interior de Minas Gerais, gastou R$ 12,50 no saco apenas para ter algo para beliscar durante o evento. “Para ficar sentado assim é bom ter o que degustar e ficar levantando para comprar mais não adianta nada”, fala.

O pacote já estava quase na metade porque o campuseiro e os amigos começaram a comer ainda na fila para entrar na CPBR. “Eram dez pessoas comendo e ainda tem tudo isso”, ele aponta.

Já Danilo Ribeiro, 31, de Itu, interior de São Paulo, faz o tipo de nerd saudosista. Apaixonado por fliperama, ele trouxe para a Campus Party uma mesa com os controles daqueles arcades de boteco. “Mandei fazer com um cara no ‘Mercado Livre’”, explica. De acordo com ele, os joysticks, que custaram R$ 270, aguçam a curiosidade dos participantes da feira: “Bastante gente para para perguntar onde comprei, se fui eu que fiz”. Para trazer o “trambolho”, um carrinho de supermercado. “Tinha em casa e resolvi usar”.

Quando abordado pela reportagem, o suporte técnico João Paulo Coelho, 33, de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, estava concentrado fazendo o que faz de melhor: arte com papel e cola. O campuseiro faz modelos usando apenas moldes de toy art. As criaturas, o Goku de “Dragon Ball Z” e o dróide de “Star Wars - Ameaça Fantasma”, eram quase da mesma altura que o criador. “Tenho um programa que cria as peças e eu mesmo monto”, afirma.

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O robô dourado demorou, no total, três meses para ficar pronto. “Terminei mesmo ontem à noite. A cola ainda está secando”, mostra. Ficou tão bom nesta “brincadeira” que começou a lucrar com isso: “Já vendi um Goku por R$ 200 e os capacetes de ‘Star Wars’ saem por R$ 50”.

No meio do corredor central, uma mini mesa de pingue pongue também se destaca. A plaquinha: “Fique à vontade para jogar” deixa o equipamento ainda mais em evidência. “A gente comprou junto e trouxe para nos divertirmos”, explica Weslley Neri, 19. Morador de São Paulo, o campuseiro veio para o evento com o colegas de trabalho Natan Mann, 22, e Clecio Santos, 31. Auto-nomeados “Archnerds”, o grupo tinha apenas um objetivo quando instalou a mesa: “A gente queria causar, chamar a atenção”. Conseguiram!

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25 eventos em todo Brasil para fãs de HQs, games e animes

Caio Menezes

A Campus Party ainda está rolando na Arena Anhembi até o sábado (1), mas os nerds brasileiros já têm um novo encontro marcado em dezembro: São Paulo receberá a Comic-Con Experience, uma edição brasileira do maior evento de cultura pop do planeta, que acontece anualmente em San Diego, Estados Unidos.

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Quem nunca foi à edição original do festival, poderá ter um gostinho da experiência com o evento em São Paulo, garante Pierre Mantovani, um dos nomes por trás da produção do festival. “Vai ser o maior evento do calendário nerd”, contou o empresário em entrevista por telefone ao iG.

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Entre as atrações da convenção, as principais virão do exterior. “Estamos em contato com as produtoras para trazermos atores e lançamentos para cá”, diz Mantovani, prometendo atores de Hollywood e de séries de TV americanas. “Mas também vamos dar espaço às produções nacionais”, ressalta. Segundo ele, os maiores quadrinistas do país estão com participação confirmada, enquanto Cauã Reymond deve ser a primeira celebridade a ser anunciada oficialmente.

Além disso, a Comic-Con brasileira fará a alegria de quem não resiste às compras. “Vamos ter muitas lojas com produtos geek. Os frequentadores vão fazer ótimos negócios”, avisa o organizador. “A data não foi escolhida por acaso. Vamos fazer o evento em dezembro para que as pessoas guardem dinheiro e comprem presentes de Natal no festival”.

Os números da nova conveção só aumentam a expectativa para o evento. Os organizadores esperam que 60 mil pessoas passem pela Expo Imigrantes nos quatro dias de exposições. “Mas esse número pode chegar a 35 mil por dia, o que daria 140 mil pessoas”, explica Mantovani, sem divulgar o valor do investimento no evento.

Quatro empresas estão por trás da Comic-Con Experience, entre elas a Chiaroscuro Studios, de Ivan Costa, um dos organizadores do Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte. Dois dos investidores são estrangeiros.

“As marcas acordaram para o nerd”

Para Pierre Mantovani, o mercado está começando a dar a devida atenção aos geeks. “Parece que as marcas acordaram para o nerd. Ele é o cara que vai atrás das suas paixões, ele gasta muito com sua paixão”, afirma. “Hoje o nerd está em tudo. Até no cinema: o filme que mais deu bilheteria no ano passado foi “Homem de Ferro 3”.

A intenção dos organizadores é que a Comic-Con Experience se torne um evento anual e entre definitivamente para o calendário nerd brasileiro. O contrato entre a marca e o local onde o festival acontecerá é de três anos, mas não garante as próximas duas edições. “Se tomarmos um prejuízo muito grande neste ano, não vamos fazer de novo. Por isso precisamos da ajuda dos nerds”, diz Pierre.

Para garantir o sucesso da convenção, os organizadores apostam alto. “Já fechamos com as 20 maiores empresas de colecionáveis, que representam cerca de 50% da Comic-Con de San Diego”, revela o empresário. O evento será dividido em cinco temas: cinema, séries, quadrinhos, colecionáveis e consumo. “Mesmo quem não é nerd vai curtir. Se minha mãe for no evento, ela vai ver coisa que gosta”.

A Comic-Con Experience acontecerá na Expo Imigrantes, em São Paulo, entre os dias 4 e 7 de dezembro. As informações sobre ingressos e programação serão anunciadas nos próximos meses.

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Caio Menezes

Enquanto o Brasil enfrenta uma enorme onda de calor -- no Rio de Janeiro, a sensação térmica chegou a bater 50ºC no início do ano --, tem muito brasileiro que preferiu passar frio no exterior. Um dos principais destinos de intercambistas no começo do ano é Aspen, nos Estados Unidos, cidade conhecida por ser a meca do esqui e outros esportes de neve. Todos os anos, diversos grupos de jovens trocam o verão brasileiro pelo rígido inverno norte-americano em busca de novas experiências, dinheiro e, claro, diversão.

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“Você ganha em vivência de outra cultura, amadurece, ganha experiência profissional e pessoal”, garante Camila Vianna, 22. A carioca já passou duas temporadas em Aspen. “Minha experiência foi incrível, recomendo para qualquer um”, diz a estudante, cuja última última viagem aconteceu na temporada 2011/2012.

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Os intercambistas ficam de três a quatro meses na cidade americana, enquanto turistas do mundo tudo aproveitam o inverno para esquiar nas famosas montanhas da região.

Por conta da alta temporada, nem tudo é diversão para os intercambistas. Para se manter, eles têm que trabalhar. “Eu trabalho em uma loja de roupas esportivas e souvenirs de Aspen, como camisetas, bonés e canecas”, conta Leonardo Maranhão, 25, que está lá pela terceira vez. “Vale a pena especialmente porque posso fazer snowboard quase todos os dias, pois trabalho a partir das 14h”, comemora o curitibano.

Para vivenciar essa experiência, os jovens desembolsam, no mínimo, R$ 4 mil. A Central do Intercâmbio vende pacotes a partir de US$ 1590, cerca de R$ 4 mil. Já os valores dos planos da STB vão desde US$ 2250, aproximadamente R$ 5400. Em ambos os pacotes, o emprego está incluso e as remunerações variam entre US$ 7 a US$ 12 por hora. O valor das passagens é cobrado à parte.

A variedade de empregos em Aspen é um ponto positivo para quem está pensando em passar alguns meses na neve. “Na primeira temporada, fui governanta de um resort, depois fui para um spa. Na segunda temporada, eu já tinha mais contatos, fui até baby-sitter do filho de um brasileiro. Como pagamento, ganhei um ski pass para a temporada inteira”, conta Camila, que também trabalhou em uma lanchonete e até saia pelas ruas da cidade fantasiada de urso, o mascote da empresa. Com o ski pass, que hoje chega a custar R$ 4800, ela pode esquiar nas quatro montanhas do parque de esportes.

Para quem quer gastar um pouco mais, arranjar um segundo emprego é uma opção, apesar dos salários não costumarem ser ruins. “O salário é bom, normalmente dá pra se sustentar bem e ainda sobra para compras e viagens. Mas alguns pegam um segundo emprego para ganhar mais dinheiro”, diz Leonardo. Camila chegou a ter dois empregos. “Eu era guardadora de casacos em uma boate às terças, quintas e sextas. Fazia uma grana extra com as gorjetas”, lembra.

Como enfrentar o frio de -28ºC

Apesar dos pontos positivos, trocar o verão brasileiro pelas montanhas nevadas de Aspen não é uma decisão fácil. Principalmente quando a temperatura pode chegar a -28°C. “Às vezes fica complicado, tem dias de cair para -15°C, -20°C. Já peguei -28°C no Réveillon de 2010 pra 2011. Aí é difícil ficar muito tempo na rua”, lembra Leonardo. Apesar disso, ele acredita que o frio não é algo tão ruim quanto parece. “O frio não é o problema. Sinto menos frio aqui [em Aspen] com -10ºC do que em Curitiba com 10°C. Além da sensação térmica na rua, tem a ver com os lugares fechados serem preparados e aquecidos”, diz.

Camila concorda. “Achava que não iria me adaptar, mas o frio de lá [Aspen] é seco e o lugar é preparado para isso. Tem calefação em tudo, até no ponto de ônibus”, diz a estudante de engenharia de produção. Mas o intercambista tem que estar precavido contra o frio. “As roupas de inverno com a roupa térmica são essenciais para você estar bem preparado”, aconselha.

Outra vantagem do intercâmbio é a facilidade de fazer amizades, principalmente em Aspen, onde os estrangeiros costumam dividir apartamentos com mais três ou quatro pessoas. “As amizades são muito intensas, até porque todos estão longe dos amigos e família”, acredita Leonardo, morador de um condomínio com outros intercambistas.

“No Brasil, por exemplo, não tenho a facilidade de dar 15 ou 30 passos e estar na casa dos meus amigos”, diz o estudante de economia. Ele garante que a amizade não acaba quando todos voltam para o Brasil. “Mesmo sendo de outras cidades, conversamos, temos grupos no WhatsApp, e já encontrei vários, indo para a cidade deles ou vice-versa”.

Tempo de amadurecimento

Mas, entre tantas coisas boas, os viajantes também passam por alguns perrengues, que acabam virando aprendizado. “O intercambista aprende a viver sozinho. Ele controla suas finanças, abre e fecha conta em banco, resolve problemas no trabalho, na casa, faz compras no mercado, limpa a casa. Coisas assim fazem você crescer”, conta Camila.

Um outro problema é a distância da família -- mas a tecnologia dá uma grande ajuda. “Hoje, com Skype, Facebook, WhatsAapp fica tudo muito mais fácil. Lógico que não é a mesma coisa, mas ajuda”, diz Leonardo. Para Camila, a distância não chegou a ser um problema. “Sentia falta demais, mas falava no celular todos os dias, a toda hora que eu quisesse. Isso amenizava bastante”, diz a carioca.

Apesar do frio, da neve e da distância, os veteranos são unânimes: a experiência vale muito a pena. “Sinto falta demais e certamente faria tudo novamente sem pensar duas vezes”, diz Camila. Para Leonardo, antes de ir, o intercambista tem que pesquisar muito. “É bom conversar com quem já fez [o intercâmbio], tirar todas as dúvidas, pesquisar grupos de intercambistas no Facebook, visitar várias agências”, aconselha. Mas o mais importante é embarcar de cabeça na viagem. “Só não pode deixar de ir. Vale muito a pena”, diz.

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Natália Eiras

Puberdade é a época em que a gente descobre o próprio corpo e também do sexo oposto. Os pêlos começam a crescer, o corpo passa a mudar e dúvidas pipocam em nossa mente. “Vou ter pêlos nas mãos se eu me masturbar demais? Posso engravidar se eu dividir a toalha com o namorado?” E, por mais que estas perguntas persistam em assombrar, a gente pode ficar com vergonha de esclarecer com os adultos da família e acaba procurando os amigos, que podem não ser exatamente experts no assunto. Por isso, o iG Jovem procurou especialistas e desvenda os 10 mitos mais comuns que rondam esta fase da descoberta sexual.

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“Masturbação faz crescer pêlos nas palmas das mãos”
Mito. De acordo com o Dr. Gerson Lopes, sexólogo e ginecologista da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, as duas coisas são relacionadas, mas não são causa e efeito. “A descoberta da masturbação coincide com o aparecimento de pêlos em modo geral. Os dois fazem parte do fenômeno da puberdade”, explica o especialista. Mas pode ficar tranquilo que você não deve ganhar uma penugem na mão. “Apenas no dorso”, diz Lopes.

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“É possível engravidar sem penetração”
Verdade. A psicóloga e sexóloga Carla Cecarello, fundadora da Associação Brasileira de Sexualidade, diz que, se as condições estiverem propícias, uma menina pode engravidar sem que haja ejaculação dentro da vagina. “Pode acontecer uma gravidez ‘nas coxas’”, afirma a médica. “O menino fica brincando ali perto da ‘portinha’, a menina está super lubrificada e está em período fértil. Ele ejacula ali e o espermatozóide tem líquido para se locomover até o óvulo. As chances são mínimas, mas pode acontecer.”

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“Sexo anal engravida”
Mito. Carla diz que é impossível engravidar fazendo sexo anal. “Porque não tem como ter o contato do esperma com o óvulo, para ocorrer a fecundação”, fala a sexóloga. “Só se engravida mesmo através da relação vaginal.”

“Absorvente interno pode tirar a virgindade”
Talvez. “Todo hímen tem um orifício que possibilita o uso do absorvente”, fala Dr. Gerson Lopes. “São raros os tipos de hímens que podem romper com o uso do tampão”. E, mesmo que rompa a película, Dra. Carla Cecarello defende que isto não significa que você não é mais virgem. “Virgindade é nunca ter tido uma relação sexual. Você introduz um absorvente interno. Fez sexo? Não. Então você não deixa de ser virgem, ainda é inexperiente”, diz.

“Urinar depois do sexo evita gravidez”
Mito. “A gravidez só pode ser evitada se você impedir a fecundação. Não tem nada a ver com a urina”, afirma Carla Cecarello. “[No caso das meninas] não tem como acontecer porque a uretra e a vagina são duas coisas separadas”, diz Gerson Lopes. “No caso do homem, os canais não são diferentes. Por isso coito interrompido é ruim, porque, depois da primeira ejaculação, ainda há espermatozóides no duto”. Mesmo não evitando gravidez, fazer xixi depois de uma relação sexual ajuda a previnir infecção urinária. “A lubrificação pode agir na uretra e causar um problema e a urina ajuda a limpá-la”, esclarece Cecarello.

“O quadril fica mais largo depois da primeira vez”
Talvez. Lopes defende que o arredondamento dos quadris nada tem a ver com a primeira relação sexual. “A característica da pelve e do quadril feminino se consolida na puberdade, o que pode coincidir com a primeira relação sexual. A menina não tem um quadril mais largo porque já fez sexo ou não”, explica Gerson. Já Carla diz que as mudanças hormonais que ocorrem depois da primeira transa podem influenciar nesta característica. “Você estimulou hormônios diferentes quando fez sexo e isto pode causar o arredondamento do quadril”, conta.

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“Usar a mesma toalha que o namorado pode engravidar”
Mito. “Não tem como o espermatozóide chegar à vagina por um canal destes”, diz Gerson Lopes. “O processo da fecundação é mais complexo”. Segundo a dra. Carla, o espermatozóide não viveria tanto fora do corpo humano. “Ele não resiste tanto tempo fora da corrente sangüinea -- apenas cerca de 10 a 15 segundos -- e ele precisa de um meio líquido para se locomover”, afirma.

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“Faz mal engolir esperma”
Talvez. “É proteína celular, então não tem problema nenhum em engolir esperma”, defende o sexólogo Gerson. No entanto, Cecarello é categórica sobre o assunto: “Jamais”. De acordo com ela, o hábito pode causar, caso o parceiro sexual não seja confiável, problemas de saúde. “Pode passar doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a AIDS”, fala a especialista.

“O pênis pode quebrar durante a relação sexual”
Mito. “O que quebra é osso e pênis não tem osso”, diz Gerson. Ainda assim, quando o pênis fica muito rígido e, na hora H, a coisa fica muito “intensa”, pode acontecer uma contusão. “Músculo torce, entorta, então pode ter uma torção”, fala Carla. Mesmo assim, é bastante raro acontecer. “Em 25 anos de carreira, só vi um caso”, afirma Lopes.

“Sexo oral pode transmitir doenças”
Verdade. Aqui a opinião é unânime: sexo oral só com preservativo. Isto porque a prática pode transmitir doenças sexualmente transmissíveis. “Não só HPV, mas também a AIDS”, fala Gerson. Segundo o sexólogo, não é preciso ficar com medo, mas é bom se previnir. “Não é o caso de deixar de fazer, mas também não podemos ignorar que pode transmitir DSTs. Então deve se usar o preservativo”. Se o garoto é o receptor, é só usar uma camisinha. Mas se ele for fazer na menina, o jeito é improvisar. “Pode rasgar um preservativo masculino e colocar na frente do clitóris ou usar um papel filme”, diz Carla Cecarello.

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Natália Eiras

A troca de olhares em frente às vitrines, as voltas pelos corredores com a esperança de encontrar aquele gatinho (a). Mesmo antes dos “rolezinhos” atraírem centenas de adolescentes para os shoppings, os centros comerciais geralmente são o lugar favorito dos jovens que querem conhecer gente interessante em um local mais calmo do que uma matinê. Mas, como não tem as luzes piscantes para deixar o seu alvo meio atordoado e deixar passar aquela gaguejada, estes points exigem uma dose maior de charme na hora da aproximação.

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Abordagem
Frequentadora assídua do principal centro comercial de sua cidade, Nicolle Santos, 14, de Sorocaba, no interior de São Paulo, diz que se enturmar com as amigas da garota em que está interessado é um dos jeitos de puxar conversa. “Quando ele se enturma e senta na nossa mesa é mais legal”, fala a estudante.

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Nestes momentos, uma abordagem mais intimista conta mais pontos do que uma mais agressiva, como a que aconteceu com Henrique Teles, 16, de São Paulo. “A gente estava andando pelo estacionamento e uma menina começou a gritar por mim”, conta o estudante. “Eu fui até ela, mas ela estava com amigos, então nem rolou. Foi válido o que ela fez, mas foi meio estranho. Ela não deveria ter gritado tanto assim, mas conversado comigo, de boa”.

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Segundo Nicolle, é irritante ficar gritando pelas garotas bonitas no shopping. “Aquilo dá uma vergonha, porque fica falando alto”, explica a estudante. “E é chato ele ficar chamando e nunca chegar nela. Tem que ter iniciativa.”

No quesito aproximação, tanto os garotos como as garotas concordam em uma coisa: “É mais legal quando rola uma troca de olhares antes”, fala Nicolle. E não importa se você está em um grupo de amigas, é só deixar claro o seu interesse. “A gente fica reparando qual é a menina que está mais de olho na gente e vamos puxar assunto”, Henrique dá a dica.

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Conversa
Mesmo que algumas garotas achem que é obrigação dos meninos tomar a iniciativa, eles curtem uma menina que tenha cara de pau e bom papo para ir atrás daquele gatinho. “Uma vez, uma garota começou a trocar ideia comigo e a dar bola”, conta Lucas Matheus Caixeta, 18, de Brasília, no Distrito Federal. “Ela não chegou especificamente para isso, mas, se tivesse, também seria legal, divertido”.

Quando o menino vai chegar na menina, o jeito é mostrar que está realmente interessado no que ela tem a dizer, não apenas em suas aparência. “Chega perguntando qual é o seu nome, querendo te conhecer mesmo”, fala Nicolle.

O papo flui melhor se você estiver em um grupo pequeno de amigos. “É estranho estar no shopping e chegar aquele monte de menino para falar com você”, observa a estudante. “Um grupo com dois ou três é melhor.”

De acordo com Henrique, ir com muitas amigas também pode se tornar um peso. “Às vezes você quer andar, conversar, e a menina não quer deixar o grupo”, afirma.

“Menino cheiroso é sempre bom”
É natural querer ficar bonita, mas todos concordam que o look de balada deve ficar em casa. “Não precisa ir de saltão, mas tem que ir arrumada. Sendo gata, já está valendo”, ri Lucas. O salto agulha pode, também, diminuir as chances da garota engatar um papo legal com o gatinho. “Às vezes você quer passear com ela, mas ela não quer andar por causa do salto. É importante estar disposta a passear, porque em um shopping a gente sempre tem que ir de um lado para o outro”, aconselha Henrique.

No caso dos meninos, além de estar com uma camiseta legal e o cabelo arrumado, estar perfumado é bastante importante na hora de tentar a sorte com uma garota nos corredores. “É sempre bom um garoto bem cheiroso”, diz Nicolle. Henrique também dá uma dica de conquista: “É bom caprichar no cabelo, deixar ele levantado, fazer um topete.”

Segundo Nicolle, no entanto, o figurino só fica completo com uma goma de mascar: “Um chiclete é bom, né? Ninguém merece menino com bafo.”

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iG São Paulo

Um modelo de tênis criado pelo rapper Kanye West está a leilão no eBay por R$ 38 milhões. A peça da Nike foi colocada à venda originalmente nas lojas no domingo (9) por R$ 590 e esgotou em 11 minutos. Outros usuários tentam vender o mesmo modelo, chamado Air Yeezy 2 Red October, por valores que começam a partir de R$ 13 mil. As informações são da revista britânica "NME".

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Esta é a segunda colaboração de Kanye para Nike. No passado o rapper também trabalhou para a Louis Vuitton com uma linha de sapatos, mas terminou a parceria por desavenças criativas.

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Recentemente foi anunciado que ele criará uma coleção completa para a Adidas de roupas, acessórios e tênis. Em entrevista transmitida em dezembro pelo programa de rádio "Morning Riot", de Chicago, ele revelou: "Acabei de voltar da Alemanha. Foi um dos melhores dias criativos da minha vida. Nós desenhamos toda a coleção feminina. Nós dezenhamos toda a coleção masculina. E nós desenhamos vinte sapatos."

iG São Paulo

Um dos filmes mais comentados de 2004 foi o engraçadíssimo "Meninas Malvadas", estrelando Lindsay Lohan, quando ainda era ícone teen, e Amanda Seyfried!

Foto: Divulgação

Naquele ano também chegou às telonas o filme "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban". Nele, Sirius Black foge e coloca a vida do bruxinho em perigo

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Na TV os fãs choraram horrores ao se despedir de Joey, Rachel, Phoebe, Monica, Ross e Chandler no último episódio de "Friends"

Foto: Divulgação

Nas rádios (e no Disk MTV) praticamente só tocava uma música: "Hey Ya!" do Outkast. A faixa é do disco "Speakerboxxx/The Love Below", do finalzinho de 2003

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"The O.C." estreava sua 2a. temporada e os espectadores já estavam apaixonados pela história de Ryan, Marisa e Seth Cohen (o primeiro nerd descolado da TV)

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Na "Malhação", o Brasil torceu pelo sucesso da Vagabanda de Gustavo (Guilherme Berenguer) e Natasha (Marjorie Estiano)

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"Lost" estreou em setembro daquele ano. Quem assistiu amou e ficou automaticamente instigado pela trama criada por J.J. Abrams

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Foi em 2004 também que Paris Hilton ficou famosa, por conta de sua sex tape. No Kazaa, os nerds de plantão só queriam saber disso!

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"Homem Aranha 2" chegou aos cinemas com Tobey Maguire e Kirsten Dunst nos papeis principais. O filme bombou e faturou 783 milhões de dólares

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Ah, outra música que os fãs de música pop cantaram junto foi "Toxic", da Britney Spears. Ela foi a música mais executada de 2004, segundo a "Billboard"

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Mas lááá na Escócia o Franz Ferdinand surgia com seu primeiro CD para conquistar os indies de plantão. Na pista todo mundo dançou "Take Me Out"

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Cauã Reymond ainda atendia à categoria muso adolescente. Naquele ano ele exibia o corpinho nas areias com a novela "Da Cor do Pecado"

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E a Uma Thurman finalmente conseguiu a vingança com o segundo e último capítulo da saga "Kill Bill"

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A animação que mais bombou naquele ano foi "Os Incríveis", sobre a família de super-heróis de Metroville

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Um dos assuntos mais comentados foi o show de Janet Jackson no Super Bowl. Isso porque o Justin Timberlake tirou uma parte de sua roupa e...

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Nas ruas, escolas e baladas os jovens exibiram com orgulho a pulseira de borracha Livestrong. Quem comprou ajudou vítimas de câncer

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Em 2004 chegou aos cinemas "Diários de uma Paixão", com Rachel McAdams e Ryan Gosling (mas bem antes de ele virar o muso que é hoje)

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O "Green Day" lançou o disco "American Idiot" e o single homônimo. Ele ficou em número 1 no mundo todo, tendo vendido mais de 6 milhões de cópias

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O Kanye West estava só começando. Foi em 2004 que ele lançou o disco "The College Dropout", considerado por muita gente o melhor daquele ano

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No VMB o Caetano Veloso protagonizou uma das cenas mais emblemáticas na história da MTV. Foi quando ele se irritou e mandou "botar essa p* pra funcionar"

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Caio Menezes

Se você estiver andando pelas ruas do Rio de Janeiro neste sábado (15), não se assuste se o Batman passar por você, a Mulher Maravilha der um mergulho no mar ou o Super-Homem estiver na fila para comprar um picolé. Os super-heróis não vieram defender o Rio, muito menos marcaram um “rolezinho” na Cidade Maravilhosa: é só carnaval.

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Desde 2009, os defensores da galáxia deixam de lado suas batalhas pelo bem e se reúnem no bloco Desliga da Justiça, que se concentra na Gávea, no Rio de Janeiro. Os Smurfs, o Super Mario e até os gladiadores romanos se encontram na festa, que abre o carnaval carioca.

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Neste ano, o bloco espera cerca de 2500 foliões devidamente fantasiados. “No primeiro desfile tivemos um público girando em torno de 2 mil pessoas e neste ano estamos esperando um público maior, condizente com o crescimento do bloco”, diz Rodrigo Bello, 37, presidente do Desliga.

A ideia veio quando alguns amigos resolveram dar uma nova cara ao carnaval de rua do Rio. “Um grupo de amigos que tocavam em oficinas de percussão da cidade queriam inovar tendo um bloco próprio, onde se buscariam novas levadas e novas músicas, para revitalizar o carnaval de rua fantasiado”, conta Bello.

Para deixar tudo mais divertido, eles decidiram que os frequentadores deveriam usar fantasias de super-heróis. “O motivo [para o uso de fantasias] é a alegria, o colorido, a descontração e a energia positiva que uma fantasia de super-herói gera em todos nós. Não existe ninguém que não goste de um mocinho e de um vilão”, explica o advogado. “Em nosso bloco o Dick Vigarista encontra com o Wolverine. Gerações de heróis em nome do carnaval”.

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O bloco é aberto para todas as idades. “As crianças adoram os super-heróis e os pais levam seus filhos”, diz o organizador. Na festa, crianças e adultos se encontram com os jovens da região da Gávea, público fiel desde 2009.

“Vale tudo, basta muita alegria e criatividade”

Quem não quer andar sob o sol escaldante do Rio de Janeiro também é muito bem-vindo à folia, já que o bloco faz um tipo de desfile diferente. “Em busca da preservação do bairro, nosso desfile é parado. Este ano entramos em contato com o “AMAGÁVEA” [associação de moradores da Gávea] e alertaremos nossos foliões para preservarem nosso patrimônio”, afirma Bello.

Mas quem for à festa com certeza não ficará parado. “Este ano a levada da bateria apresenta o Afro Beat com a música ‘Bogotá’ do Criolo, e ainda a levada funk do ‘Show das Poderosas’ da Anitta. A ideia é um verdadeiro baile a céu aberto para abir o carnaval do Rio”, revela Rodrigo, que garante que a bateria não esquecerá os tradicionais sambas-enredo.

A bateria, parte vital do bloco, é levada a sério. “Para ser um integrante da bateria, você tem que já saber tocar um instrumento, conhecer a galera do bloco e comparecer aos ensaios. Levamos a sério a qualidade de nossa bateria”, explica o advogado. Para ser um folião, o processo é muito mais simples. “Vale tudo, basta muita alegria e criatividade”.

Uma coisa não se pode negar: o Desliga da Justiça é um dos blocos mais criativos da carnaval. “A diferença do Desliga é a fantasia, prestigiar a abertura do carnaval, o patrimônio e nosso repertório eclético. Estar fantasiado motiva o sorriso, a brincadeira e a farra saudável”, diz Rodrigo.

Os frequentadores antigos do bloco podem esperar novidades no desfile deste sábado. “Teremos novidades sim, mas está guardada a sete chaves. O que posso adiantar é que nosso folião também será estrela em nosso carnaval, não mero espectador”, diz o advogado.

E quem for à folia pela primeira vez, é bom não repetir a fantasia do presidente. “Sou o Zorro, é minha eterna fantasia desde os primeiros anos”, avisa Rodrigo.

Bloco Desliga da Justiça
Quando: Sábado, 15 de fevereiro, a partir das 9h
Onde: Praça Santos Dummont, Gávea, Rio de Janeiro/RJ
Mais informações no evento oficial do desfile

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Caio Menezes

Bang bang no Velho Oeste, viagens espaciais, perseguição entre polícia e ladrão. Tudo isso poderia ser os atrativos de um novo jogo para Playstation 4 ou XBOX One, mas são cenários criados por um velho conhecido da garotada: o Playmobil. O famoso boneco de 7,5 centímetros completa 40 anos em 2014 e mostra que ainda atrai a atenção de crianças e adultos.

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Criado na Alemanha em 1974, o brinquedo é bastante simples: tem movimentos bem limitados e um desenho nada refinado, só olhos e um sorriso no rosto. Mas, mesmo com tamanha simplicidade, o boneco tem uma verdadeira legião de fãs -- e muitos deles já nem tem mais idade para brincar.

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Boa parte dos apaixonados por Playmobil são adultos que brincavam com o bonequinho na infância. É o caso de Carlos Alberto Guimarães, de 42 anos, que há 37 anos é um fã declarado do brinquedo. “Tenho até hoje o meu primeiro Playmobil, era um xerife com uma estrela prateada”, lembra o jornalista, que é um dos principais colecionadores do país.

Ele e outros apaixonados pelo brinquedo se reúnem no fórum PlayBrasilmobil, que há cinco anos é o ponto de encontro virtual dos colecionadores do boneco. “O meu trabalho é que as pessoas assumam essa paixão pelo Playmobil. Eu brinco dizendo que tiro as pessoas do armário”, conta César Ojeda, 48, fundador do site e que tem mais de 400 produtos da marca.

O fórum criado pelo carioca já conta com mais de 800 outros colecionadores do boneco, que usam o espaço para discutir e conversar sobre sua paixão. “O fórum não é só um espaço para as pessoas falarem sobre o Playmobil, mas é um lugar para as pessoas se conhecerem. Muitas relações interpessoais foram geradas ali”, conta o empresário, que esteve em São Paulo nesse domingo (16) para um encontro entre os membros do site.

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O mundo mágico de Playmobil

Mas o que faz alguém se apaixonar tanto pelo Playmobil? “O que mais fascina no Playmobil é a capacidade de construir universos, criar novas brincadeiras. Não é uma história pronta como no videogame”, explica Carlos Alberto. César concorda. “A brincadeira exercita a capacidade lúdica da criança, não é como um jogo em que o desafio é driblar um sistema pré-programado”, acredita o fundador do fórum.

Depois de algum tempo longe do Brasil, o boneco voltou a ser importado ao país em 2008, pela Sunny Brinquedos. Desde então, a empresa vem trabalhando em um processo de apresentação do Playmobil às crianças da era digital. “A criança quer brincar, quer imaginar, e o brinquedo tem muito espaço no vida da criança”, diz Ricky Candi, 32, diretor de produtos da marca.

O crescimento do brinquedo no mercado nacional pode ser comprovado por números. Em 2013, as vendas cresceram 30%, e a expectativa é que subam mais 20% neste ano -- e o público alvo é o infantil.

Tanto é que o Forte Velho Oeste do Playmobil foi indicado em uma lista dos melhores brinquedos de 2013, elaborada pela revista Crescer a partir das escolhas das próprias crianças. “As crianças se encantam pelo boneco. O principal desafio é que elas o conhecem, saibam que ele existe. Se eles conhecerem, vão brincar”, acredita Carlos Alberto.

Os apaixonados por Playmobil se encontraram em São Paulo para expor suas coleções

Foto: Edu Cesar

Os apaixonados por Playmobil se encontraram em São Paulo para expor suas coleções

Foto: Edu Cesar

Os apaixonados por Playmobil se encontraram em São Paulo para expor suas coleções

Foto: Edu Cesar

Os apaixonados por Playmobil se encontraram em São Paulo para expor suas coleções

Foto: Edu Cesar

Os apaixonados por Playmobil se encontraram em São Paulo para expor suas coleções

Foto: Edu Cesar

Os apaixonados por Playmobil se encontraram em São Paulo para expor suas coleções

Foto: Edu Cesar

Os apaixonados por Playmobil se encontraram em São Paulo para expor suas coleções

Foto: Edu Cesar

Os apaixonados por Playmobil se encontraram em São Paulo para expor suas coleções

Foto: Edu Cesar

Os apaixonados por Playmobil se encontraram em São Paulo para expor suas coleções

Foto: Edu Cesar

Carlos Alberto Guimarães, 42, tem mais de 300 bonecos em sua coleção

Foto: Arquivo pessoal

Carlos Alberto Guimarães, 42, tem mais de 300 bonecos em sua coleção

Foto: Arquivo pessoal

Carlos Alberto Guimarães, 42, tem mais de 300 bonecos em sua coleção

Foto: Arquivo pessoal

Carlos Alberto Guimarães, 42, tem mais de 300 bonecos em sua coleção

Foto: Arquivo pessoal

Carlos Alberto Guimarães, 42, tem mais de 300 bonecos em sua coleção

Foto: Arquivo pessoal

Carlos Alberto Guimarães, 42, tem mais de 300 bonecos em sua coleção

Foto: Arquivo pessoal

Carlos Alberto Guimarães, 42, tem mais de 300 bonecos em sua coleção

Foto: Arquivo pessoal

Carlos Alberto Guimarães, 42, tem mais de 300 bonecos em sua coleção

Foto: Arquivo pessoal

Carlos Alberto Guimarães, 42, tem mais de 300 bonecos em sua coleção

Foto: Arquivo pessoal

Carlos Alberto Guimarães, 42, tem mais de 300 bonecos em sua coleção

Foto: Arquivo pessoal

Carlos Alberto Guimarães, 42, tem mais de 300 bonecos em sua coleção

Foto: Arquivo pessoal

Carlos Alberto Guimarães, 42, tem mais de 300 bonecos em sua coleção

Foto: Arquivo pessoal

Carlos Alberto Guimarães, 42, tem mais de 300 bonecos em sua coleção

Foto: Arquivo pessoal

Carlos Alberto Guimarães, 42, tem mais de 300 bonecos em sua coleção

Foto: Arquivo pessoal

Carlos Alberto Guimarães, 42, tem mais de 300 bonecos em sua coleção

Foto: Arquivo pessoal

Para César, falta também um empurrãozinho dos pais. “Quando eu era criança, meus pais diziam para eu desligar a TV e ir jogar bola na rua. Os pais de hoje têm que fazer isso, falar para os filhos desligarem o videogame, saírem da internet, e irem brincar com brinquedos ou mesmo na rua”, diz o empresário.

A brincadeira pode inclusive unir pais e filhos -- mas cada um no seu quadrado. “Conheço pais colecionadores que compram linhas para os filhos, mas não deixam as crianças chegarem perto da coleção deles”, conta Carlos Alberto.

Brincadeira cara

A fascinação pelo Playmobil vai muito além da paixão e acaba se tornando um estilo de vida, que de vez em quando exige algumas loucuras. Carlos Alberto já chegou a gastar R$ 1000 em uma linha completa dos bonecos. Já César foi mais longe -- literalmente. “Lembro que estava em Nova York e fui fazer minhas compras de Playmobil. Comprei uma caixa enorme e quando saí da loja, começou uma chuva muito forte. Nenhum táxi parava, então eu tive que entrar em um triciclo que um africano usava como táxi. Eu e minha mulher não parávamos de rir, pensando na possibilidade de sermos atropelados por um ônibus na Quinta Avenida, segurando uma caixa de Playmobil em um triciclo”, lembra.

Como todo universo paralelo, o mundo Playmobil tem suas próprias lendas. Uma delas é a da linha de bonecos feitas sob demanda para a TV Globo. “Tinha um furgão da TV Globo, repórteres e câmeras. É uma das linhas mais raras porque nunca foi vendida, eles devem ter usado como brinde de fim de ano nos anos 80”, conta Carlos Alberto. “O legal é que tinha bonecos femininos e negros, o que foi uma grande inovação”, continua César.

Sobrevivendo à era digital, o Playmobil continua sendo um dos brinquedos mais adorados pelas crianças exatamente por dar a liberdade que o videogame não dá. Se alguém ainda não se encantou com o brinquedo, 2014 será o ano ideal para isso. “Planejamos lançar linhas comemorativas de aniversário, bonecos especiais para a Copa do Mundo e fazer alguns eventos para atrair as crianças”, conta Ricky Candi.

E o mundo Playmobil continuará aberto a novos xerifes, astronautas ou qualquer outra coisa que uma criança queira ser. “O boneco é inanimado, o que dá vida a ele é a imaginação de uma criança”, sintetiza César Ojeda.

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iG São Paulo

O Pilantragi é novo, mas já está se tornando favorito dos paulistanos fãs de MPB. Ele sai às ruas no sábado (22) com o Me Fode que Eu Sou Produção

Foto: Divulgação

Bloco Soviético, de São Paulo, transforma os clichês da Guerra Fria em piada para cair na folia

Foto: Divulgação

Os paulistanos mais moderninhos descem a famosa rua das baladas no bloco Acadêmicos do Baixo Augusta, que desfila no domingo (23)

Foto: Divulgação

Foliões usam roupas inspiradas na Idade Média e nas cores azul e rosa no bloco paulistano Lambuza, no centro

Foto: Divulgação

Grupo tradicional do bairro do Ipiranga, o Bloco dos Onze vai às ruas no sábado (22)

Foto: Divulgação

Os principais blocos de carnaval de Rio de Janeiro e São Paulo começam a desfilar neste sábado (22)

Foto: Reprodução/Facebook

Os principais blocos de carnaval de Rio de Janeiro e São Paulo começam a desfilar neste sábado (22)

Foto: Reprodução/Facebook

Os principais blocos de carnaval de Rio de Janeiro e São Paulo começam a desfilar neste sábado (22)

Foto: Reprodução/Facebook

Os principais blocos de carnaval de Rio de Janeiro e São Paulo começam a desfilar neste sábado (22)

Foto: Reprodução/Facebook

Os principais blocos de carnaval de Rio de Janeiro e São Paulo começam a desfilar neste sábado (22)

Foto: Reprodução/Facebook

Os principais blocos de carnaval de Rio de Janeiro e São Paulo começam a desfilar neste sábado (22)

Foto: Reprodução/Facebook

Os principais blocos de carnaval de Rio de Janeiro e São Paulo começam a desfilar neste sábado (22)

Foto: Reprodução/Facebook

Os principais blocos de carnaval de Rio de Janeiro e São Paulo começam a desfilar neste sábado (22)

Foto: Reprodução/Facebook

Os principais blocos de carnaval de Rio de Janeiro e São Paulo começam a desfilar neste sábado (22)

Foto: Reprodução/Facebook

Os principais blocos de carnaval de Rio de Janeiro e São Paulo começam a desfilar neste sábado (22)

Foto: Reprodução/Facebook

SÃO PAULO

Bloco do Burocra - Criado pela Associação dos Especialistas em Políticas Públicas do Estado de São Paulo (AEPPSP), o bloco brinca com jargões e cotidiano de pessoas que lidam com a burocracia. Dia 21/2 (sexta-feira) , às 18h30, saindo da R. Haddock Lobo com a R. Matias Aires.

Bloco Soviético - Os clichês da Guerra Fria se tornam piada neste bloco, que tem marchinhas com referências a ideias marxistas. Dia 22/2 (sábado), às 15h30, saindo da R. Haddock Lobo.

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Queimanu a Largada - Tradicional bloco pré-carnaval para os foliões mais afobados que querem curtir a folia uma semana antes do feriado. Dia 22/2 (sábado), às 16h, saindo da Pça Ramos de Azevedo.

Tarado Ni Você - As músicas de Caetano Veloso viram marchinhas de carnaval no bloco, que procura, também, ocupar os lugares públicos da cidade. Dia 22/2 (sábado), às 14h, saindo da Av. Ipiranda com a Av. São João.

Busca Pé - Há 14 anos desfilando pelas ruas de São Paulo, o bloco foi criado no Bar do Ari, no Largo de Santa Cecília. O tema deste ano é: O Lá Em Casa, tamo com as mãos na Taça Hexa Brasil. Dia 22/2 (sábado), às 18h, na Pça Marechal Deodoro.

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Me Fode que Eu Sou Produção & Bloco Pilantragi - Formado por produtores de evento, o bloco procura resgatar o carnaval de marchinha e homenagear a música brasileira com o apoio da festa feita pelo jornalista Rodrigo Bento. Dia 22/2 (sábado), às 14h, saindo da Pça. Dom Orione.

Moocarnaval de Rua - Promovido pela subprefeitura da Mooca, fará o trajeto pelo bairro ao som de marchinhas de carnaval. Dia 22/2 (sábado), às 14h, saindo da R. Jaibaras.

Bloco do Onze - Oriundo do time de futebol XI Primos, do bairro do Ipiranga, o bloco tem atividades carnavalescas para associados e moradores da região. Dia 22/2 (sábado), às 16h, saindo da R. Amadis, 242.

Bangalafumenga & Sargento Pimenta - Criado originalmente no Rio de Janeiro, o bloco desfila em São Paulo desde 2011. Uma bateria formada por alunos das oficinas da agremiação tocam marchinhas. Dia 22/2 (sábado), às 10h30, saindo da Pça Caetano Fraccaroli.

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Acadêmicos do Baixo Augusta - Desfilando anualmente desde 2009, o bloco reúne moradores da região em uma festa para comemorar a revitalização do lugar, conhecido por suas casas noturnas. Dia 23/2 (domingo), às 14h, saindo da R. Augusta.

Nóis Trupica Mais Não Cai - Músicos e compositores participam de um concurso de marchinhas que acontece durante o trajeto do bloco, que já reuniu mais de 3 mil foliões. Dia 23/3 (domingo), às 16h, saindo da R. Belmiro Braga.

UMES Caras-Pintadas - Integrantes da ala mirim da bateria da Vai-Vai acompanham, pelas ruas do Bixiga, os foliões do bloco criado por afiliados da União Municipal dos Estudantes Secundaristas. Dia 25/2 (terça-feira), às 16h, saindo da Pça Dom Orione.

Se Essa Rua Fosse Minha - Depois das manifestações de junho de 2013, estudantes se reúnem para se divertir e exaltar a importância de ir às ruas em protestos. Dia 26/2 (quarta-feira), às 19h, saindo da R. Taguá (R. dos Estudantes).

Tô no Vermelho! - Temas polêmicos da política brasileira fazem parte das marchinhas do bloco, que sai da frente do ed. Copan. Dia 27/2 (quinta-feira), às 19h, saindo da Av. Ipiranga.

Meu Bloco na Rua - Pessoas em reabilitação psicosocial saem para se divertir nas ruas e para mostrar a produção cultural feita durante o ano. Dia 27/2 (quinta-feira), às 14h, saindo da R. Mariucha.

Paraisópolis Folia 2014 - Bandas da região de uma das maiores comunidades da cidade de São Paulo desfilam pelo bairro. Criado em 2010, o bloco chegou a reunir 7 mil pessoas no ano passado. Dia 28/2 (sexta-feira), às 20h, saindo da Av. Perimetral.

77 - Os Originais do Punk - Clássicos do punk rock nacional ganham versão em marchinha de carnaval e leva mesmo os roqueiros, que costumam não gostar do feriado, para a folia. Dia 28/2 (sexta-feira), às 20h, saindo da R. Simão Álvares (esquina com R. Cardeal Arcoverde).

As Virgens do Minhocão - O bloco ocupa o elevado para fazer um carnaval travestido: homens se vestem como mulheres e mulheres, como homens. Dia 1/03 (sábado), às 12h, saindo da Av. São João.

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Lira da Vila - A música brasileira está no carro abre-alas do do bloco, criado por moradores da Vila Buarque, no centro de São Paulo. Dia 1/03 (sábado), às 17h, saindo da Pça. Rotary.

Jegue Elétrico - Em vez de um trio elétrico, o bloco é puxado por uma bicicleta equipada com caixas de som. As marchinhas são autorais e relembram os antigos cordões. Dia 1/03 (sábado), às 16h, saindo da frente do Bar do Biu (R. Cardeal Arcoverde com R. João Moura), às 16h

Ornam um Por Todos e Todos pelo Social - Moradores da Bela Vista montaram o bloco, que retoma tradições carnavalescas e desfila pelas ruas do bairro. Dia 2/03 (domingo), às 12h, saindo da R. Humaitá, 637.

Lambuza - Foliões usam roupas inspiradas na Idade Média e nas cores azul e rosa. O cortejo percorre pelo centro histórico de São Paulo. Dia 3/03 (segunda-feira), às 16h, saindo da frente do Theatro Municipal.

Com Saia Rodada - O bloco comemora o Dia Internacional da Mulher com muita marchinha de carnaval e folia. Dia 8/3 (sábado), às 16h, saindo da Pça. da Liberdade.

Filhos da Xuxa na Ressaca - As músicas trashes dos anos 1990 em versão marchinha embalam a folia pela Vila Madalena. Dia 9/3 (domingo), às 14h, saindo da R. Fidalga.
Concentração: R. Fidalga, às 14h.

Casa Comigo - Marchinhas, samba e o samba-reggae animam o cortejo de participantes fantasiados como noivas, noivos e padrinhos de um casamento. Dia 16/3 (domingo), às 14h, saibdo da R. Beatriz, 61.

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RIO DE JANEIRO

Simpatia é Quase Amor - Um dos mais clássicos do Rio, o bloco “Simpa”, como é conhecido, promete levar mais de 100 mil às ruas de Ipanema. Dia 22/02 (sábado), saindo da Praça General Osório às 16h.

Céu na Terra - Para esquentar os ânimos pré-carnaval, bloco promove o Baile da Cabeleira do Zezé. A orgia carnavalesca vai homenagear os 50 anos da marchinha criado por João Roberto Kelly. É pra caprichar na peruca. Dia 22/02 (sábado) às 17h, no Largo das Neves, Santa Teresa.

Ih, é Carnaval! - Bloco criado pelo pessoal de Economia da UFRJ promete arrastar foliões para os arredores da Urca. Dia 22/02 (sábado), às 18h saindo da Av. Pasteur, 250.

Timoneiros da Viola - Vencedor do Prêmio Melhor Bloco de 2012, agremiação sai às ruas para homenagear o mestre Paulinho da Viola. Pessoal da Portela promete relembrar clássicos da escola, puxado por Rixxa, o Pavarotti do Samba. Dia 23/02 (domingo) saindo da Praça Paulo da Portela às 12h.

Suvaco do Cristo - Agitando as ruas do Jardim Botânico desde 1985, o bloco espera 40 mil pessoas e tem até fantasias de produção própria, feitas pela ONG Divinas Axilas. Dia 23/02 (domingo) às 10h saindo da esquina das ruas Jardim Botânico com a Faro.

Cordão do Boitatá - O cortejo da grande Orquestra de Rua do Cordão do Boitatá promete para 2014 uma maravilhosa ala de baianas, além de um boneco gigante do Pixinguinha. Dia 23/02 (domingo) às 8h, saindo da Rua do Mercado.

Chora, me Liga - Para quem gosta de música sertaneja mas não dispensa uma pipoca de carnaval. Em seu quinto ano, teve até que mudar de locação, de tão pop que ficou. Dia 23/02 (domingo) saindo às 10h da Praia de São Conrado.

Bloco da Preta - Ela é tão musa que ganhou o próprio bloco, um dos favoritos do público gay. Este ano vai ser especial, com o sucesso do DVD “Bloco da Preta”, lançado no início de fevereiro. Dia 23/02 (domingo) às 13h, saindo da esquina da Av. Rio Branco com a Presidente Vargas.

Tâmo Junto In Folia - Maior bloco da Zona Oeste promete um mix de axé, samba e pagode para 60 mil foliões. O desfile oficial terá dois trios elétricos arrastando a multidão pelas ruas de Padre Miguel. Dia 23/02 (domingo) às 12h, saindo do Ponto Chic, na Rua General Gomes de Castro.

Vem ni Mim que Sou Facinha - Desde 2000 o bloco agita as ruas de Ipanema comemorando a irreverência, a alegria e o otimismo do carnaval. Esta será a 15ª edição do evento. Dia 28/02 (sexta-feira), saindo da Praça General Osório às 18h.

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Banda de Ipanema - Bloco comemora 50ª edição em 2014, junto com os centenários de Dorival Caymmi, Lupicínio Rodrigues e Aracy de Almeida. No mínimo especial! Dia 01/03 (sexta-feira) às 17h30 saindo da Rua Gomes Carneiro na Praça General Osório.

Cordão da Bola Preta - Mais antigo e mais famoso em atividade, o Cordão este ano terá homenagem da Estação Primeira de Mangueira. Mais de 2 milhões são aguardados. Dia 01/03 (sábado) às 9h, saindo da esquina da Av. Rio Branco com a Presidente Vargas.

Mulheres de Zeca - Elas cantam Zeca Pagodinho. Simples assim! Dia 01/03 (sábado) às 18h saindo do Parque Madureira.

Barbas - Esquerdistas se jogam na folia organizada por Nelson Rodrigues Filho. Grupo promete cantar sobre a polêmica das biografias não autorizadas, além de banho de água vindo de um caminhão pipa. Dia 01/03 (sábado) às 15h saindo da esquina da rua Arnaldo Quintela com a Assis Bueno.

Blocão da Barra - Animação 100% família para os moradores da Barra. Os donos dos animais de estimação também são bem vindos! Vai ter até concurso de fantasia com premiação. Dia 01/03 (sábado), às 9h, saindo da Praça Do Ó.

Thriller Elétrico - Para os fãs de música pop, um motivo para sair de casa: um bloco dedicado a Michael Jackson. A festa vem cheia de hits das últimas décadas e o público promete ser jovem. Dia 02/03 (domingo) às 10h, saindo da Praça Barão de Drumond, na Tijuca.

Bonecas Deslumbradas de Olaria - Bloco clássico do bairro carioca espera mais de 3 mil pessoas em 2014. Dia 02/03 (domingo) saindo às 18h da Rua Conselheiro Paulino.

Toca Rauuul - A folia do maluco beleza promete explorar todos os ritmos carnavalescos, do frevo ao maracatu, passando pelo samba e o baião. Tudo, é claro, misturado com muito rock’n’roll. Dia 02/03 (domingo) às 14h, saindo da Praça Tiradentes, no centro.

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Carmelitas - É comum dizer que uma freira do Convento das Carmelitas pulou o muro para cair no samba, originando o bloco hoje já com 23 anos. É bom ir preparado para subir e descer as ladeiras de Santa Teresa. Dia 02/03 (domingo) às 10h, saindo da Rua Almirante Alexandrino.

Sargento Pimenta - Música dos Beatles em ritmo de carnaval. Quer melhor que isso? Dia 03/03 (segunda-feira) às 15h, saindo do Aterro do Flamengo.

Rio Maracatu - Bloco promete encher as ruas de Ipanema com releituras de Lenine, Nação Zumbi e Luiz Gonzaga. Cerca de 10 mil são esperados. Dia 04/03 (terça-feira) às 10h, saindo da Avenida Vieira Souto, em frente ao Posto 8.

Orquestra Voadora - Brass band conhecida por arranjos inovadores de clássicos da MPB faz seu desfile 2014 cheio de amor pelas ruas do Flamengo. Dia 04/03 (terça-feira) às 15h, saindo do Aterro do Flamengo.

Me Beija Que Eu Sou Cineasta - Profissionais e estudantes de cinema se reúnem no BG para, este ano, homenagear o ator Ney Latorraca. O ensaio “Beijo Técnico” rola na sexta-feira (28) no Bar da Rampa. Dia 05/03 (quarta-feira) às 10h, saindo da Praça Santos Dummont.

Quizomba - Gente linda em clima de paquera é o que promete o bloco criado em 2012 com sede no histórico Circo Voador. Para os mais animados rola um ensaio na quarta-feira (26), um pouco antes do desfile oficial. Dia 08/03 (sábado) às 9h, saindo da Rua dos Arcos.

Monobloco - Idealizado em 2000 pela banda Pedro Luís e a Parede, grupo fará seu desfile já no finalzinho do carnaval -- mas não vale ir de ressaca. Dia 09/03 (domingo) às 9h, saindo da esquina da Av. Rio Branco com a Presidente Vargas.

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iG São Paulo

Neste sábado (22), o centro de São Paulo verá passar uma multidão de pessoas vestidas de vermelho, carregando foices e martelos -- de plástico -- e gritando palavras de ordem com ideias marxistas. Poderia ser uma nova revolução comunista, mas é apenas uma brincadeira do Bloco Soviético, grupo que sairá da Rua Haddock Lobo e seguirá até o bairro de Santa Cecília. “A gente adoraria, mas sabemos que não vamos fazer uma revolução no carnaval, então decidimos rir disso”, brinca Cíntia Moraes, 26, uma das fundadoras do cordão.

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Sem pretensão de fazer doutrina, a ideia do cortejo nasceu como brincadeira entre a jornalista e o diretor de cinema Tiago Marconi. “Tudo começou com um meme do Twitter em que fazíamos trocadilhos com a palavra ‘bloco’”, explica Cíntia. “Alguém falou ‘Bloco Soviético’ e a gente decidiu fazer algo parodiando ideias de esquerda.”

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Durante a Guerra Fria, o bloco soviético era uma referência à URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) e seus aliados na Europa que concordavam com os ideiais comunistas, enquanto a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) era um grupo de países liderado pelos Estados Unidos, defensores do liberalismo.

Além de ter sido um trocadilho sonoro, os fundadores se identificaram com a brincadeira por terem afinidade com as ideias esquerdistas. Isso não quer dizer, no entanto, que apenas comunistas podem pular carnaval no Bloco Soviético. “É tudo uma piada. Se a pessoa a entendeu, independentemente de seu posicionamento político, então é muito bem-vinda”, garante Cíntia. “Tanto que a gente já brincou que alguém deveria criar o Bloco da Otan para rivalizar com o nosso”, ri.

As típicas marchinhas de carnaval, como “A Jardineira” e “Seu Cabelo Não Nega, Mulata”, ganham versões citando acontecimentos e elementos do universo soviético, todas compostas pelos organizadores. “A gente se encontrava em um bar e, conforme íamos bebendo e conversando, as paródias saíam naturalmente”, comenta Cíntia.

O Bloco Soviético sai às ruas neste sábado (22)

Foto: Divulgação

Esta é a segunda vez que o bloco desfila pelas ruas do centro de São Paulo

Foto: Divulgação

A camiseta vermelha é o uniforme do Bloco Soviético

Foto: Divulgação

O Bloco Soviético sai às ruas neste sábado (22)

Foto: Divulgação

A jornalista Cíntia Moraes, 26, é uma das criadoras do bloco

Foto: Divulgação

Além das canções “comunistas”, há também composições que abordam militâncias mais atuais. “A gente brinca sobre fazer a revolução, sobre a luta do proletariado, mas levamos à sério assuntos como o feminismo e a causa LGBT”, esclarece.

Desde o primeiro desfile, no carnaval do ano passado, a fantasia não é obrigatória, mas a camiseta vermelha é de praxe. Depois de receber mais de 150 pessoas foliões em 2013, o Bloco Soviético deve receber, segundo Cíntia, pelo menos 500 pessoas. “Só no evento do Facebook são mais de 1 mil confirmados.”

Serviço
Bloco Soviético
Quando: 22/2 (sábado)
Concentração: Tubaína Bar (R. Haddock Lobo, 74), às 13h.
Desfile: 15h30 às 18h

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Natália Eiras

Quando o então jovem padawan Anakin Skywalker se juntou à Ordem Jedi, o mestre Qui-Gon Jinn foi muiito claro com ele: “Vai ser uma vida dura, sem recompensa, sem remorso, sem arrependimento”. Fãs de Star Wars italianos estão sentindo na pele como é o treinamento de um cavaleiro da Força nas aulas de combate com sabres de luz em uma espécie de Academia Jedi da vida real: a LudoSports, escola de artes marciais que têm unidades em várias cidades da Itália.

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Fãs da hexalogia de George Lucas, Simone Spreafico, Fabio Monticelli e Gianluca Longo -- atualmente nomeados como Mestres Fundadores -- tiveram a ideia de criar as aulas quando começaram a imaginar como seria um combate caso os sabres de luz realmente existissem.

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“Mesmo com um histórico em diferentes artes marciais e esgrima, eles perceberam quase imediatamente que não podiam pegar técnicas emprestadas daqui e ali. Eles precisavam criar um novo tipo de combate”, conta Ugo Tonelli, instrutor nível 2 da academia, ao iG.

Eles procuraram mais informações em “fontes oficiais”: imagens e histórias criadas diretamente por Lucas. “Há fontes tanto no cinema como na literatura. Há imagens de lutas de Jedi e Sith nos filmes de ‘Star Wars’, enquanto contos, histórias e graphic novels descrevem os Sete Estilos de Combate no Universo Expandido”, explica Ugo.

Ainda assim, o material não era detalhado o bastante para conseguirem todos os movimentos deste novo tipo de luta. “Eles pesquisaram, durante quase dois anos, formas de combate tanto orientais como ocidentais. Assim, detalhes das técnicas do Lightsaber Combat são completamente originais.”

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A mistura de métodos vistos nos filmes e livros com as de lutas antigas deu origem ao sistema ensinado por Simone, Fabio e Gianluca na LudoSports. Ele inclui modos de defesa, ataque e manobras com a espada. “Cada um dos estilos difere do outro pela atitude durante o embate, método, técnica e esforço físico necessário para os golpes”, conta Ugo. “Juntos, eles são um dos sistemas de combate mais estimulantes; É filosofia e estratégia.”

Três fãs de "Star Wars" criaram técnicas da modalidade

Foto: Divulgação

A modalidade tem várias graduações, de acordo com a cor do sabre

Foto: Divulgação

Além de dar aulas, a escola promove competições

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A escola tem unidades em várias cidades da Itália e pensa em ir para outros países

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O treinamento atrai fãs de "Star Wars" e entusiastas de esportes

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Três fãs de "Star Wars" criaram técnicas da modalidade

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A modalidade tem várias graduações, de acordo com a cor do sabre

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Além de dar aulas, a escola promove competições

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Além de dar aulas, a escola promove competições

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Três fãs de "Star Wars" criaram técnicas da modalidade

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A modalidade tem várias graduações, de acordo com a cor do sabre

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Além de dar aulas, a escola promove competições

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Para treinar, não é necessário nenhum tipo de pré-requisito, nem mesmo ter uma grande ligação com a Força ou ser fã de Star Wars. “Nós pedimos apenas um atestado médico para provar que o aluno tem uma boa saúde”, esclarece o instrutor.

O aluno não precisa, ainda, passar pelo mesmo perrengue de Anakin, que teve que construir o próprio sabre de luz, já que a escola o fornece. Há três tipos à venda: o de coleção, o de lutas teatrais e os especialmente feitos para combate. Caso o iniciante queira ter a própria arma, ela deve ser do primeiro ou segundo modelo para fazer as aulas. Em competições oficiais, feitas pela LudoSports, os combatentes só podem usar o tipo especializado.

Lado da Luz x Lado Negro da Força
Agora, se um iniciante é membro da Ordem dos Lordes Sith ou da Ordem Jedi, só ele mesmo pode saber. “Eles treinam na mesma academia e fazem as mesmas aulas. A diferença é a atitude que os pupilos mostram durante o combate”, diz o instrutor. “Todo aluno escolhe um ‘lado’ de acordo com as suas inclinações. Os que procuram equilíbrio e jogo limpo, costumam ser Jedis, enquanto aqueles que preferem uma supremacia imediata, são, geralmente, Sith”.

Isto, no entanto, não é algo definitivo dentro dos Sete Estilos de Combate, já que você pode transitar entre os dois jeitos de lutar. “Em várias técnicas há a possibilidade de ter uma ‘abordagem Jedi’ ou uma ‘abordagem Sith’ na execução. Estas variações são mostradas, no entanto, tanto nos alunos Jedi como nos Sith.”

Mas, até poder escolher o Lado da Luz ou o Lado Negro da Força, o padawan passa por pelo menos quatro graduações dentro da classe de iniciantes, que usa o sabre de luz azul. Depois disso, quando se tornam Jedi, Cavaleiro Jedi e Mestre Jedi eles podem escolher a cor da arma, exceto o vermelho.

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Os iniciantes na graduação Sith Assistente, Sith Aprendiz e Lorde Negro dos Sith só usam o sabre vermelho. Os Grão-Mestres e Conselheiros podem escolher qualquer tonalidade, pois estão além da divisão das divisões da Luz/Lado Negro.

Ficou louco para aprender a usar a Força?
Segundo Ugo Tonelli, a LudoSports recebeu várias propostas para abrir uma unidade no Brasil e está negociando a possibilidade, levando em conta que há convites para ir a outros países também. No entanto, eles estão pensando em fazer um acampamento de verão na Itália. “Para juntar interessados do mundo todo.”

Tantas referências ao apaixonante universo de “Star Wars” não são, de acordo com Tonelli, as únicas responsáveis pela escola chamar atenção de jornais ao redor do mundo todo. O instrutor diz que a “pegada de entretenimento” é o verdadeiro atrativo. “Quando começam a lutar, os pupilos descobrem duas coisas: que isto é uma coisa séria e que é muito divertido. E era exatamente isto que os criadores estavam procurando.”

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iG São Paulo

A Nickelodeon divulgou nessa segunda-feira (24) os indicados ao Kids' Choice Awards 2014, a principal premiação do canal. Os destaques ficaram por conta de Katy Perry, que conseguiu três indicações, e One Direction, que levou duas.

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Miley Cyrus e Katy Perry trocam selinho durante show

O quinteto britânico está concorrendo nas categorias de grupo musical favorito e música favorita, com "Story of My Life", que disputará com "Roar" de Katy Perry.

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A americana também está concorrendo aos troféus de cantora favorita (contra Taylor Swift e Selena Gomez) e voz de animação favorita, por seu trabalho em "Os Smurfs 2".

Além da música, o cinema também será premiado no KCA. Na categoria de filme favorito, o destaque fica com "Jogos Vorazes: Em Chamas", que também levou Jennifer Lawrence à disputa de atriz favorita de cinema.

A premiação acontece no dia 29 de março, em Los Angeles, Estados Unidos, e a votação é feita através do site oficial da Nickelodeon. Confira a seguir os indicados às principais categorias do Kids' Choice Awards 2014.

Grupo musical favorito
Maroon 5
One Direction
One Republic
Macklemore & Ryan Lewis

Cantor favorito
Bruno Mars
Pitbull
Justin Timberlake
Pharrell Williams

Cantora favorita
Lady Gaga
Selena Gomez
Katy Perry
Taylor Swift

Música favorita
Taylor Swift, "I Knew You Were Trouble"
Katy Perry, "Roar"
One Direction, "Story of My Life"
Miley Cyrus, "Wrecking Ball"

Filme favorito
"Jogos Vorazes: Em Chamas"
"Homem de Ferro 3"
"Oz: Mágico e Poderoso"
"The Smurfs 2"

Ator de cinema favorito
Johnny Depp
Robert Downey Jr.
Neil Patrick Harris
Adam Sandler

Atriz de cinema favorita
Sandra Bullock
Mila Kunis
Jennifer Lawrence
Jayma Mays

Voz de animação favorita
Steve Carell
Miranda Cosgrove
Billy Crystal
Katy Perry

Melhor série
"The Big Bang Theory"
"Good Luck Charlie"
"Jessie"
"Sam & Cat"

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iG São Paulo

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