Ana Ribeiro
Filas, falta de organização e condições precárias do teatro prejudicam experiência únicaVer a montagem da Broadway de “Billy Elliot, o Musical” em São Paulo é um privilégio. Ir assistir ao espetáculo numa tarde de sábado é uma ótima ideia. Comprar o ingresso pelo pela internet é um conforto. Ser cliente Credicard Citi garante desconto no ingresso. Maravilha.
Então chega a hora de ir efetivamente ao Credicard Hall ver “Billy Elliot”.
Filas na bilheteria tanto para comprar o ingresso na hora como para trocar aquele comprado pela internet. Paro para pedir informação em um quiosque onde o toldo do Credicard Citi prometia alguma mordomia extra. Me avisam que tenho de pegar a fila normalmente.
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Meia hora sob um sol escaldante depois, nenhum lugar para sentar, ninguém por perto para vender uma garrafa de água, chega a minha vez. Na bilheteria fico sabendo que meu ingresso já está no cartão de crédito que efetuou a compra, é só me dirigir à entrada e passar pela catraca eletrônica. Oi?
Corro para a entrada mais próxima e confirmo que meu cartão gira a catraca, em uma operação imediata, e dentro do teatro percebo que o musical já começou, exatamente no horário marcado. A fila atrás de mim ainda estava grande lá fora.
Durante todo o primeiro ato as pessoas seguem chegando, procurando seus lugares, passando na frente de quem está assistindo ao espetáculo. As tábuas do chão rangem, a madeira reverbera o som dos passos. As cadeiras estão bambas, com braços quebrados, mais um motivo de desconforto, insegurança e barulho.
Ver a montagem da Broadway do musical “Billy Elliot” em São Paulo não é exatamente o programão que deveria ser.
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