Natália Eiras
Vale do Silício Kids: com início das aulas marcada para abril, a SuperGeek vai oferecer especialização em desenvolvimento para web, robótica, modelagem em 3D e games. Cursos terão ao todo 10 fases de aprendizagem, a R$ 1.500 por semestreAntes vítimas dos cuecões, hoje os nerds podem ser considerados o grupinho mais descolado do rolê: são protagonistas de séries como "The Big Bang Theory", dominam a economia com start-ups de tecnologia e ainda movimentam milhões com franquias como "Game of Thrones" e "Os Vingadores". Tanto que, em abril, abre na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, uma escola especializada em criar pequenos Homens de Ferro: a SuperGeek. Criada pelo empresário Marco Giroto, 34, a instituição pretende ensinar programação e robótica a jovens e crianças a partir dos 7 anos de idade.
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De acordo com o ex-programador, o contato com linguagem de códigos contribui para o amadurecimento “mental” dos alunos. “A programação ajuda a desenvolver a lógica, resolução de problemas e criatividade”, afirma Marco.
“Mesmo que a criança não siga na carreira, são habilidades que elas vão levar para a vida toda. Ainda mais no contexto de hoje em dia, que tudo roda em volta da tecnologia. O ideal é essas crianças passarem de consumidoras para criadoras de tecnologia também.”
Vale do Silício Kids
A ideia de criar a SuperGeek surgiu durante uma visita do empresário ao Vale do Silício, conhecido como o mais avançado centro internacional de tecnologia, quando ele percebeu um lobby entre as empresas para que as escolas públicas incluíssem programação na grade de aulas. “Pensei que o Brasil poderia ter isto também, mas dificilmente o MEC aprovaria a inclusão. Então achei que deveríamos começar de alguma forma, nem que fosse pelos alunos de escolas particulares primeiro”, admite.
O início das aulas está marcado para o dia 12 de abril. Até agora, a escola tem 40 alunos matriculados, em turmas de 10 a 15 pessoas. “As classes são divididas entre crianças, compostas por alunos de 8 a 11 anos, e uma turma de adolescentes, de 12 para cima”, fala Marco.
Atualmente a escola aceita alunos de até 21 anos, há possibilidade de abrir uma sala para adultos. “A gente sabe que as escolas de programação que existem hoje em dia têm cursos de programação para quem já é programador. Dificilmente você vai achar um que te ensina desde o zero”, afirma.
As aulas ainda serão conduzidas em português e em inglês. “A gente não vai ensinar o idioma, mas vamos inserí-lo dentro da aula. Principalmente para treinar os alunos, porque a linguagem programação e os softwares são todos em inglês”, explica Marco.
O curso, com material e matrícula, custa R$ 1.500 mil por semestre. A frequência é de uma aula por semana, de 1h30 de duração. Ao todo, são 10 fases de ensino, que compreendem até mesmo especialização. “A partir da quinta fase, o alunos pode escolher em se especializar em desenvolvimento para web, robótica, modelagem em 3D ou games”, fala o empresário.
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