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Sob chuva, atletas escalam fachada de prédio na Avenida Paulista

Caio Menezes

Dez atletas brasileiros subiram o paredão do edifício da Fundação Cásper Líbero no RedBull Selva de Pedra e levaram a escalada ao grande público: “é um esporte muito diferente e bacana”

Já imaginou escalar um prédio da Avenida Paulista, em São Paulo? Foi o que rolou nesse sábado (20), no RedBull Selva de Pedra, que abriu a Virada Esportiva na capital paulista. No evento, dez atletas subiram a icônica fachada do edifício da Fundação Cásper Líbero.

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Cerca de seis mil pessoas acompanharam as escaladas dos atletas brasileiros, que trocaram as rochas pelo paredão da Gazeta. Quem se deu melhor foi o gaúcho Dione Capelani, que chegou ao topo da fachada em 1min09s.

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Para subir o paredão, os atletas utilizaram as inscrições na fachada do prédio como pontos de apoio. Nem a chuva, que caiu durante boa parte da prova, atrapalhou. “Era uma parede negativa, então a chuva nem chegou a molhar”, comentou Pedro Campos, 23, que participou da competição.

Entre as feras da escalada, um deles chamava atenção. Com apenas 18 anos, Ian da Rocha Padilha subiu o paredão como gente grande. Mas a experiência com pouca idade tem uma explicação: ele é filho de Edemilson Padilha, um dos maiores escaladores do Brasil, e praticamente nasceu nesse meio.

O curitibano começou a praticar quando tinha só 9 anos e não teve moleza. “Comecei a escalar nas rochas da região dos Campos Gerais e São Luis do Purunã”, contou. Depois, ele tomou gosto pela coisa e se dedicou à modalidade em ginásios na capital paranaense.

Para Ian, um bom escalador não é o que tem mais força física, mas o que tem uma cabeça boa. “Para mim, o maior desafio é a cabeça. O psicológico pega”, disse o atleta. “Tem a questão da altura, mas às vezes a gente tem que fazer um movimento difícil e fica com medo”.

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No Red Bull Selva de Pedra, dez atletas escalaram prédio da Paulista neste sábado (20)

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Foto: Fábio Piva/Red Bull Content Pool

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Foto: Fábio Piva/Red Bull Content Pool

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Foto: Fábio Piva/Red Bull Content Pool

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Foto: Caio Menezes

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Foto: Fábio Piva/Red Bull Content Pool

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Foto: Caio Menezes

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Foto: Caio Menezes

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No Red Bull Selva de Pedra, dez atletas escalaram prédio da Paulista neste sábado (20)

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Foto: Caio Menezes

Já Pedro Campos acredita que a parte mais difícil do esporte são as vias longas. “Elas são cansativas”, contou o paulistano, que tomou gosto pela coisa depois de uma brincadeira em uma festa de criança, há 13 anos.

Para quem curtiu o esporte mas não pode sair por aí subindo prédios, os atletas têm dicas. “Quem quer começar tem que ir em um ginásio, porque lá tem tudo Tem paredes, equipamentos de segurança, sapatilhas etc”, disse Pedro, que treina em clubes e escala rochas na região de São Bento do Sapucaí.

“Aqui em São Paulo tem o 90 Graus e a Casa de Pedra, mas na internet tem muita gente que pode te auxiliar, lá você pode achar um curso para iniciantes”, completou Ian.

Mas para ser um escalador profissional, o atleta tem que ser tão completo quanto o esporte. “Tem que ter força física, concentração e flexibilidade. É um esporte completo”, avisou Pedro. Para Ian, o esforço é recompensador. “Vale a pena, é um esporte muito diferente e muito bacana”. E ainda dá a possibilidade de escalar um dos prédios mais icônicos do Brasil!

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