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Instituição leva mensagem de Jesus aos fãs de videogame e tem até Bíblia própria

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iG São Paulo

Grupo americano circula por feiras de jogos eletrônicos e tem sede em Ventura, na Califórnia. Para o criador Mike Bridges, até os fãs de jogos violentos podem ir para o caminho de Deus

GameChurch: grupo religioso na Califórnia quer levar mensagem de Jesus Cristo aos fãs de videogame

GameChurch: grupo religioso na Califórnia quer levar mensagem de Jesus Cristo aos fãs de videogame

Foto: Divulgação

GameChurch: grupo religioso na Califórnia quer levar mensagem de Jesus Cristo aos fãs de videogame

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GameChurch: grupo religioso na Califórnia quer levar mensagem de Jesus Cristo aos fãs de videogame

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Se você já sentiu uma pontada de culpa durante uma noite em claro matando inocentes, roubando carros e planejando golpes em Grand Theft Auto V, o novo jogo queridinho dos fãs de videogame, pode respirar aliviado: Jesus está contigo. Ao menos é isso que prega a GameChurch, instituição cristã da Califórnia, nos Estados Unidos, criada para "levar uma mensagem de esperança para a cultura do videogame", como explicou ao iG por e-mail Mikee Bridges, idealizador do grupo.

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Bridges criou a GameChurch (igreja do videogame, em tradução literal) em 2011. “Não temos uma igreja física: nós mesmos somos a igreja. Nós estamos espalhados pelo mundo todo”, explicou o líder.

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Através de ações com os fãs de jogos eletrônicos e de estandes em feiras como a E3, maior evento sobre videogames do mundo, Bridges tenta dizer aos gamers que eles não precisam parar de jogar Call of Duty ou Battlefield para que Jesus os ame. “Jesus te ama como você é”, garantiu.

Para ele, até os fãs dos jogos mais violentos podem ir para o caminho de Deus. “Nós acreditamos que você pode jogar qualquer jogo. Se você acha que não deveria jogar algo por ser muito violento, então não jogue. Isso tem a ver com boa criação e autocontrole”, explicou Bridges.

Para ser aceito entre os seguidores, basta estar interessado em ouvir a mensagem da GameChurch. “Nós não corremos atrás de ninguém, não impomos nossa visão de mundo para ninguém. Nós só passamos nossa mensagem quando alguém vem atrás de nós”, explicou. “Se você for a um de nossos estandes em uma convenção, você irá ouvir nossa mensagem e ganhar alguns brindes. Simples assim”.

Os brindes que a instituição distribui nos eventos de games vão desde adesivos a camisetas e velas. Aqueles que ficam mais entusiasmados com a ideia ganham até a Bíblia do gamer, que também pode ser baixada no site oficial da instituição.

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Mas engana-se quem acha que a GameChurch é mais uma dessas religiões malucas. “[A GameChurch] Não é uma religião e nós não somos religiosos. Nós somos pessoas normais com uma mensagem: Jesus te ama”, enfatizou.


A empreitada do ex-promotor de eventos está dando certo e reunindo um bom número de pessoas. O GameChurch City, grupo no Facebook que congrega os seguidores da igreja, já tem mais de 350 membros dos mais diversos estados dos Estados Unidos e do Canadá. Além disso, a instituição tem uma versão online em seu site oficial, com fóruns de discussão sobre games e religião.

O mais próximo de um templo que os seguidores da GameChurch têm é o The Armory, um prédio em Ventura, California. O local funciona como uma lan house, com vários consoles de videogames e computadores recheados de jogos.

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O lugar também é dirigido por Mikee Bridges. “Nós estamos lá durante os sete dias da semana, mas também somos pessoas de fé. A GameChurch é a interseção entre essas duas coisas”, disse o empresário.

Cristão convicto, o americano usa a GameChurch como uma forma de dar uma nova visão ao cristianismo. Em uma entrevista recente, o líder revelou que não concorda com os julgamentos da religião. Pelo Twitter, já é possível ver que ele não é um cristão comum. “Deus, família, viagens e vodca”, Bridges resumiu sua vida na bio da rede social.

Para ele, a GameChurch é algo bastante sério. Tanto que ele blinda os seguidores da instituição, proibindo que eles deem entrevistas sobre o projeto, e evita conversar com jornalistas. “O último repórter para quem dei entrevista foi um babaca. Ele fingiu estar interessado, mas só nos ridicularizou”, lamentou antes de concordar em conceder esta entrevista.

Tentando levar uma mensagem de esperança, como ele próprio define, para o mundo dos videogames, Mikee Bridges sonha com um mundo em que até quem faz códigos no GTA ou ‘apela’ no Street Fighter vá para o céu. “Você não precisa tomar um banho, colocar uma camiseta decente e parar de jogar videogame. Jesus te ama exatamente desse jeito”, garante o americano no site da GameChurch.

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